Capítulo 33: Irlanda - Parte II

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Dedicado a todas vocês que esperaram um mês por esse capítulo! Obrigada por ainda estarem aqui 🥰😍❤️

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Senti um beijo em meu maxilar e então outro, enquanto uma mãozinha ousada descia por meu abdômen. Mais beijos em todo meu rosto e senti um sorriso se formar em seus lábios colados a minha pele.

- Bom dia, Sammy. - Murmurou ao meu ouvido, mordendo minha orelha em seguida.

Gemi involuntariamente.

- Balfe. - Rosnei - o que pensa que está fazendo?

- É Balfe, o que pensa que está fazendo?! - desviamos o olhar um do outro e flagramos o olhar severo de Jim Balfe sentado na poltrona ao lado.

- Papai. - Ela sorriu meiga - Bom dia!

- Já soltou a minha filha, Heughan?

Tinha esquecido em que posição me encontrava assim que ouvi a voz de Jim Balfe, mas com o seu lembrete, me afastei bruscamente de Cait, esquecendo que estava em um sofá não em uma cama e acabei caindo de bunda no chão. Minha queda pareceu despertar Cait totalmente, fazendo-a desatar em uma gargalhada alta.

- Bom dia, senhor Balfe. - Cumprimentei com o resto de dignidade que eu possuía.

Ele nem se deu ao trabalho de me responder e desviou o olhar de mim para a filha que agora secava as lágrimas de tanto rir no canto dos olhos. Traidora.

- Eu não designei uma cama quente e confortável para você no andar de cima, Caitríona? - questionou com um olhar que me fazia querer correr para as montanhas, mas que não parecia ter tanto efeito sobre a filha.

- Você o fez, papai. - Concordou - Mas eu não podia deixar a nossa visita sozinha, podia? - provocou.

- Caitríona... - ela continuou.

- Além do mais, Sam é mais quentinho e confortável do que a cama. - E sorriu.

Jim ficou tão vermelho, que eu estava inclinado a ir buscar sua arma por ele. Caitríona se desatou a rir novamente e depois deu um olhar cético ao pai.

- Papai, eu sei que você não é o maior fã de Sam, mas ele é um bom homem. - Suspirou me lançando um rápido olhar - Ele não me obrigou a descer ou nada disso, eu preferi estar aqui nesse sofá minúsculo e desconfortável. - Ela pausou - Isso deveria significar algo para você, não?

- Significa que você me disse que os dois não estavam juntos.

- E não estam... - ele a interrompeu.

- Portanto, Caitríona Mary, você dorme em um lugar e ele em outro. Está entendido?

- Mas pa... - Ele a cortou com um olhar severo e dessa vez ela teve a sensatez de se calar.

- Quando você decidir tomar uma atitude em relação ao status da sua relação nós voltamos a conversar sobre a distribuição dos quartos, mas até lá você dorme em um lugar e ele em outro. Há crianças nessa casa, pelo amor de Deus! - ele a deu um olhar severo - Eu sei que a eduquei muito bem e espero não ter mais nenhum problema com você.

- Eu não sou uma criança. - Atalhou irritada.

- Não, não é. - concordou - Mas está ainda é a minha casa, portanto você tenha a decência de se controlar em áreas comuns. - Deu um olhar dela para mim e então se levantou. - Arrumem a cama e venham tomar café, a família toda está esperando.

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