Capítulo 23: Efeito colateral

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Parece que a autora está se sentindo generosa hoje... aproveitem esse capítulo repleto de fofura 😍😍❤️

Senti um rastro quente de beijos em meu ombro. Será que eu estava sonhando? Um beijo foi depositado na minha cabeça e eu sorri. Ainda sonolenta mas já meio desperta, sabia que não era um sonho.

— Você me disse que só voltaria amanhã. — abri meus olhos e virei minha cabeça para vê-lo. — Mentiroso.

Seus olhos estavam ainda mais azuis como quando ficavam em ocasiões onde seus sentimentos transbordavam.

— Eu ia. — admitiu, dando outro beijo em meu ombro — Mas disse que precisava voltar com extrema urgência para casa. — acaricou a minha barriga por sobre o robe que eu usava.

— Ah é? E por qual motivo? — provoquei, ele beijou minha testa.

— Eu disse que a minha gata precisava do pai.

Minha gata. — corrigi — E eu também senti saudades, Sam.

Seu sorriso expandiu.

— Eu tenho uma surpresa para você. — Avisou já se levantando. — Feche os olhos e estenda as mãos.

— Eu não gosto de algemas, Heughan. — provoquei enquanto me sentava e esperava pacientemente ele voltar para o quarto.

— Você e eu sabemos que isso não é verdade. — gritou da sala e eu mordi o lábio com a lembrança. — Está de olhos fechados? — murmurou próximo a porta.

— Sim, senhor. — ouvi seus passos se aproximando e o colchão afundou com o seu peso. — Posso abrir os olhos?

— Ainda não. — ele depositou algo em minhas mãos — Pode abrir!

Abri meus olhos e fiquei estática, encarando o objeto em minhas mãos. Só despertei um tempo depois com a voz hesitante de Sam.

— Você não gostou? — ergui o olhar, encontrando os olhos dele e ainda sim, não encontrei palavras para expressar o misto de emoções que eu estava sentindo.

Senti uma lágrima deslizar. E então outra. E outra.

— Cait... — ele se aproximou, mas meu olhar deve ter dito algo porque ele parou. — Você está feliz, então? — assenti, ainda sem palavras e me joguei nos braços dele.

Sam me apertou contra si e beijou o topo da minha cabeça com carinho.

— Passamos do primeiro trimestre. — Disse por fim. Ele me afastou, apenas o suficiente para que pudesse olhar para os meus olhos.

Nossa ervilhinha agora é oficialmente um bebê! — sorrimos. — Eu queria ser o primeiro a comprar algo e quando vi na vitrine... não pude resistir.

— Você estava em outro país pensando em comprar um presentinho porque completamos o primeiro trimestre? — Disse chocada.

— Sim.

— Você não existe! — olhei mais uma vez para os miúdos sapatinhos creme e senti meu coração palpitar de felicidade. — Eu amei, Sammy.

One More NightWhere stories live. Discover now