Capítulo 39: To build a home

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Dedicado a mirmãs. Obrigada por entrarem na minha vida em um dos momentos mais difíceis e por sempre me apoiarem, me ajudarem e estarem aqui por mim. Essa fic não existiria sem vocês duas!!!

Feliz um ano, trix! E que venham muito mais (assim como outras fics!!!)

Amo vocês! ❤️🥺

Para cada pessoa perdida, encontre um lar... Uma casa.

CAIT

— Orelha completamente formada e já pode escutar sons externos! — Sam anunciou entrando em nosso quarto, ergui uma sobrancelha para ele em sinal de questionamento enquanto passava para a próxima página do meu livro.

— Se importa em elaborar? — Ele se jogou ao meu lado na cama, tirou o livro da minha mão suavemente, colocando-o ao seu lado, me fazendo olhar para ele. — E então?

Ele me deu um selinho e começou a acariciar as minhas pernas nuas enquanto falava:

— Nossa filha já pode nos ouvir, Cait. — comentou com um imenso sorriso nos lábios.

— E como você sabe disso? — Questionei cética.

— Primeiro o app que baixei me informou, ai fui pesquisar no google para ter a confirmação... — ele se interrompeu, continuando sua exploração da minha perna, suas mãos alcançando minhas coxas.

— E? — murmurei depois de um tempo.

— Posso ter mandado uma mensagem para a doutora Palmer...

— Sam! — Repreendi, mas ele não me deixou ir muito longe quando ergueu minha camisola e olhou diretamente para a minha barriga inchada onde nossa filha crescia forte e saudável.

— Com licença, mamãe. — Falou se posicionando entre minhas pernas, deixando sua cabeça no mesmo nível da minha barriga. — Papai e ervilhinha estão conversando agora.

— Ah é mesmo? — Questionei com um sorriso, incapaz de não me sentir tremendamente sortuda por ter esse homem como o pai da minha filha. Amoroso, gentil, extremamente carinhoso... Sam já era um pai incrível!

— Sim, mamãe. — Ele ergueu seu olhar para o meu. — Ela escuta você o tempo todo, provavelmente já sabe te reconhecer e sabe que você é a mamãe dela... Quero que ela saiba quem eu sou.

Meus olhos se encheram de lágrimas emocionadas.

— Ela vai saber, papai. — Assegurei, enquanto acariciava seu queixo e maxilar, sentindo a aspereza de sua barba arranhar a pele fina dos meus dedos. — Ela vai saber que você é um pai maravilhoso e provavelmente vai amar mais você do que a mim...

— Impossível! — me cortou, segurando meu rosto entre suas mãos e me dando um selinho. — Não há como amar alguém mais do que você.

— Toda garota não é a princesinha do pai? — ele sorriu.

— Ela é nossa princesinha, mamãe. — Me deu mais um beijo, um pouco mais longo, antes de se afastar novamente e se posicionar novamente com seus lábios próximos a minha barriga.

Ele deu um beijo carinhoso na mesma e colando sua testa na minha pele nua, começou:

Oi filha. — as lágrimas que eu segurava caíram no mesmo segundo. — Aqui é o seu papai. — seu sotaque estava mais carregado do que o costume, o que era um indício de quão emocionado ele estava. — Eu estou muito ansioso para conhecer você, ervilhinha. Papai e mamãe te amam muito! — Senti quando a primeira lágrima de Sam caiu em minha pele nua e não consegui mais controlar o meu próprio choro.

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