Capítulo 10: Depois de tudo

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Dedicatória: Chegamos a 200 favoritos, REPITO, chegamos a 200 favoritos!!!! Eu to EMOCIONADAAAAAA! Muito obrigada a todos vocês, sério! Cada like ajuda a fic a crescer e cada comentário deixa meu coração quentinho, então eu queria muito agradecer cada um de vocês ❤️✨

E vamos de...

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Talvez eu estivesse um pouquinho ansioso.

Encarei os painéis de voos mais uma vez, esperando que o dela fosse pousar em breve. Tamborilava os dedos em minha perna, mexia em meus cabelos.

Ok. Eu estava muito ansioso.

Essa viagem a Londres poderia mudar tudo... e, por mais que eu tenha demorado a aceitar no início, eu queria esse bebê. Eu queria ser pai do filho da Caitríona sendo ele meu ou não. Mas e se Tony também se sentisse assim?

Olhei para o meu celular. 10 minutos para o horário do desembarque, em 10 minutos Caitríona estaria aqui e eu saberia.

Ok, eu posso aguentar mais dez minutos.

Me arrastei até os bancos mais próximo, mas não conseguia ficar sentado e parado. Precisava me mover, precisava vê-la e precisava que ela me dissesse s-s-se eu ainda podia ser o pai da ervilhinha.

Era um apelido ridículo. Eu nem gostava de ervilhas! Mas eu gostava, muito, da nossa ervilhinha e só sabia de sua existência há pouco mais de uma semana... como ela seria? Sapeca e mandona como a mãe? Inteligente, brilhante, linda, encantadora? Se esse bebê fosse metade da pessoa que Caitríona era... estaríamos encrencados. Muito.

Meu Deus! Seria uma verdadeira briga para decidir onde o bebê deveria nascer. Inglaterra, Escócia ou Irlanda... era tudo Reino Unido, mas fazia diferença. O pai da Cait iria se deleitar se ele nascesse na Irlanda, assim como eu e minha mãe iríamos se ele nascesse na Escócia. Inglaterra seria a preferência do meu irmão e de um dos irmãos da Cait... céus!

Sam!

Eu tenho certeza que estava bem desapercebido com óculos escuros, boné e uma roupa simples, mas era ela. E ela poderia me reconhecer em qualquer lugar com qualquer roupa. Ela se aproximou sucintamente, olhando para os lados ao fazê-lo. Ninguém prestava atenção em nós dois.

— O que está fazendo aqui, Sammy?

— Vim busca-la. — Peguei sua bagagem pequena e passei a mão sobre seus ombros como costumava fazer. — E como estava Londres?

— Nublado.

— Parece certo. — Ela me cutucou no abdômen me forçando a parar e me encarou.

— O que faz aqui?

— Eu estava por perto... — ela me lançou seu melhor olhar incrédulo — Está como fome? — mudei de assunto.

— Morrendo! — Resmungou se recostando em mim e me deixando guia-la para fora do aeroporto. — Você sabia que a ervilhinha está sugando toda a minha energia?

— Não. — Dei uma olhadinha rápida para ela, apesar dos óculos, conseguia ver que havia bolsas de olheira abaixo de seus olhos. Era uma noite mal dormida por tristeza ou felicidade? — Você se alimentou bem? Parece pálida.

— Eu vomitei o voo de volta inteiro. — A olhei preocupado e ele me deu um sorrisinho reconfortante — Estamos bem... mas parece que o balanço do avião não fez muito bem.

One More NightWhere stories live. Discover now