Capítulo 50: 30 semanas

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Dedicado ao início das gravações da 7° temporada de OL e aos mimos que temos recebido das gravações! Que venham muito mais!!!!

Caitríona

Nós finalmente iríamos nos mudar para a nossa casa amanhã. Nossa casa. Era um passo enorme pra caralho! E uma pressão enorme em cima do nosso relacionamento.

Não havia volta. Nenhuma. Sam tinha vendido seu apartamento há alguns dias e esse apartamento - meu apartamento - estava prestes a ser lançado como imóvel disponível na imobiliária. Sem ressalvas. Estávamos totalmente dentro dessa relação agora, sem nenhum plano B ou um apartamento reserva para "caso" a relação não dê certo.

Todas as coisas já estavam empacotadas dentro das caixas, inclusive meus preciosos livros e os preciosos brinquedinhos de Sam, que ele chamava de obras colecionáveis.

Havia montanhas de caixas empilhadas e espalhadas pelo apartamento em uma metodologia que só Sam era capaz de entender, já que eu tinha sido barrada da função carregar caixas e ele deixou bem claro que se eu não carregava caixas, não podia opinar onde colocá-las, o que rendeu um comentário bem ácido da minha parte falando para ele onde eu queria que ele enfiasse aquelas caixas. Ele, é claro, riu.

Babaca.

Mas fiz questão de organizar as coisas dentro das caixas e colocar etiquetas nelas. Cozinha, quarto, sala, banheiro, escritório! Doação, casa nova, depósito! Sam pode ter me chamado de louca compulsiva e insinuado que eu tinha um leve toc - o que podia ou não ser verdade -, mas ele veria que seria uma benção na hora de tirar as coisas da caixa na nova casa e não acabar com utensílios da cozinha no andar de cima!

Com tudo devidamente empacotado, só restava uma coisa a ser fazer... ao menos no vocabulário do Sam: uma última noite de jogos no meu lendário apartamento. Palavras dele.

- Ei, amor! - Sam me deu um beijo na bochecha em cumprimento enquanto carregava várias sacolas para a cozinha.

- O que é tudo isso? - Questionei me apoiando no balcão.

Sam deu aquele sorrisinho típico dele que fazia uma onda elétrica percorrer todo o meu corpo e então começou a retirar as coisas de dentro da sacola. Bebidas. Snakes. Mais bebidas!

- Você assaltou uma loja de licor? - Questionei com um sorriso nos lábios, relembrando as tantas vezes que ele chegou no meu apartamento com uma sacola cheia de bebidas para a noite de jogos.

Sam sorriu de volta.

- É a nossa despedida!

- Não é a nossa despedida, Sammy. Ainda podemos fazer a noite de jogos na casa nova. - ele retirou um spray de chantilly e eu estreitei meu olhar - E para que serve isso?

- Ah... - Seu olhar adquiriu um brilho nada inocente - Isso é para nós dois brincamos mais tarde.

Balancei a cabeça, sorrindo. Ele era terrível e incorrigível.

Sam retomou o assunto: - Eu sei que ainda podemos fazer a noite dos jogos na casa nova... - ele começou - Mas é diferente.

- Não é diferente. É uma casa e vai ter jogos e bebidas. O que vai ter de diferente?

One More NightWhere stories live. Discover now