Capítulo 62: O parto

468 43 59
                                    

DEDICADO A DEMOCRACIA!!!!

Exercitem seus deveres democráticos e votem consciente amanhã.

Que dias melhores se sigam, onde possamos ter esperanças de um mundo melhor!

Lula 13 👆🏻❤️

DEDICADO A ERVILHINHA,

Foi por você. Tudo. Cada capítulo, cada palavra, cada letra, cada vírgula... Tudo o que escrevi em OMN até agora foi escrito por ESSE momento. O momento da sua chegada, que concretiza não apenas dois anos de espera e ansiedade, mas de muito amor, carinho e dedicação.

Ervilhinha pode não ser uma pessoa real, mas sinto como se fosse parte da minha família.

Enfim...

Bem-vinda, Ervilhinha.

__________________________

8 de dezembro de 2018

Glasgow - Escócia

No dia 8 de dezembro de 2018 às 4h26h da tarde, foi quando Sam teve certeza de que iria morrer.

Ele se orgulhava em ser um homem saudável, que praticava exercícios físicos constantemente e comia comidas saudáveis. Ou seja, tinha um bom coração.

Ou costumava ter. Até aquele momento.

— O que? — questionou, meio grogue.

— Minha bolsa estourou.

Para ser honesto, ele sempre soube que Caitríona seria a sua morte. Ao longo dos anos, ela quase foi bem-sucedida várias vezes em causar infartos em seu coração super saudável com brincadeirinhas, jogos sexuais e então com o maldito noivado... Logo depois veio a notícia da gravidez, para comprovar o que Sam sempre soube: ele tinha um coração muito forte! E então veio as brincadeirinhas de que ela estava em trabalho de parto e ele podia sentir seu coração parar a cada vez que ela pronunciava que a bebê estava nascendo nas últimas semanas e então voltava a respirar quando ela dizia "brincadeira".

Ele queria esganá-la quando isso acontecia. Até se imaginou fazendo, para não a esganar realmente na terceira vez.

Não é que ele não quisesse que a filha nascesse... Ele estava TÃO ansioso por esse momento que vinha conversando com a filha quando a mãe dormia – para não pôr pressão extra na bebê e para não levar um tapa da noiva – pedindo para que ela viesse logo, porque ele mal podia esperar para tê-la em seus braços.

Ele se lembrava bem da música que a mãe cantava para ele e o seu irmão quando eram pequenos e mesmo que ele fosse muito desafinado, ele queria fazer o mesmo para colocar Ervilhinha para dormir.

Mas agora, quando a palavra brincadeira nunca veio... ele se sentiu como se fosse um peixe fora d'água. Incapaz de respirar, de reagir, de se mover.

A frase ecoou em sua cabeça e seu coração disparou.

TUDUM TUDUM TUDUM.

Então era assim que os pais se sentiam durante o parto? Igualmente assustados e maravilhados? Porque Sam estava maravilhado. Muito. Era a melhor notícia que poderia receber em uma tarde de dezembro, em qualquer tarde de qualquer mês.

One More NightOnde as histórias ganham vida. Descobre agora