Dedicado a cada pessoa que já teve seu coração partido.
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2016 - Meses depois da IFH
Eu estava possessa!
Desde algumas semanas depois da entrevista em que negamos nossa relação, nossos chefes surgiram com a brilhante ideia de que deveríamos nos desvincular publicamente um do outro, arrumando acompanhantes para eventos e deixando que a mídia insinuasse o que quisesse, dessa forma se tornaria mais crível que não éramos um casal.
E foi dessa forma que meu amigo e assistente, Tony, tornou-se meu possível namorado para a mídia e para os meus fãs. Sabia que isso não agradava meu namorado real, mas eu não havia muita escolha a se fazer. Então a cada novo evento que eu era obrigada a participar, era mais um com Tony ao meu lado ao invés de Sam.
Brigas e mais brigas viraram parte da nossa realidade, entretanto, nenhuma delas se assemelhava a qual tivemos depois da entrevista. Eu considerava uma pequena vitória.
As coisas começaram a se agravar quando foi a vez de Sam arrumar uma "namorada". Eu não confiava nela e não gostava dela. Ela era uma atriz americana de família rica, mas pouco conhecida pela mídia e o suposto namoro com Sam poderia alavancar sua carreira. Entretanto, eu não achava que este era o real motivo para ela ter aceitado participar disso. Eu notava a forma como ela olhava para ele, como estava sempre rindo de suas piadas sem graças e de como sempre tentava tocá-lo. Ela o queria e por isso eu a odiava.
E o motivo de eu estar totalmente possessa é que ela estava ao lado do meu namorado em um evento a qual não devia estar e eu nem tinha recebido um aviso. MM tinha um sorrisinho de satisfação em seu rosto conforme seguia de braços dados com Sam do carro até a assessoria.
Eu queria trucidá-la.
Eu queria esganá-lo.
Eu nunca atendi a nenhum evento com o Tony sem avisar para Sam antes. Nunca! E ele também nunca ostentou um sorrisinho de quem provou e gostou nos lábios enquanto caminhava de braços dados comigo. Aquela garota não estava apenas cumprindo um papel, ela estava aproveitando cada segundo.
— Ei. — Desviei o olhar dos dois para olhar para o meu amigo Tobias que estava de braços dados comigo. — Respire ou vai arrancar meu braço. — Comentou com um sorriso reconfortante.
Aliviei a pressão em seu braço, mas continuei encarando a cena dos dois conversando. Meu sangue fervia de raiva e ciúme. Sam era meu. Eu sabia disso, assim como ele sabia que eu era dele, mas vê-lo ali com aquela menina nos braços de uma maneira tão intima, me dava enjoo e raiva.
— C? — olhei para o meu amigo e ele me deu um sorriso calmo. — Você sabe que ela não significa nada para ele.
— Eu sei. — Admiti enquanto observava os dois, quando ele a ignorou para dar atenção a outra pessoa, não pude conter o sorriso de satisfação que repousou em meus lábios. — Mas eu odeio essa situação, Tobias... — suspirei.
Sam deu um passo em nossa direção, seu olhar cravado em mim e eu aumentei a pressão no braço do meu amigo, tentando evitar as borboletas em meu estômago.
— Não me deixe sozinha com ele em hipótese alguma. — Tobias me deu um olhar cético. — Por favor... não quero lidar com isso agora, não aqui.
— Tudo bem, C. Mas acho bom os dois se resolverem depois.
Quando Sam estava prestes a se aproximar, nós dois nos afastamos em direção aos fotógrafos, deixando um Sam meio perdido para trás, mas não por muito tempo já que queriam foto dos três juntos. Me mantive o mais longe o possível de Sam, como se o seu toque fosse radioativo, porque temia entrar em combustão se sentisse sua mão em minha pele.
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One More Night
FanfictionNa frente das câmeras, uma amizade. Por trás delas, um amor interrompido por um contrato profissional. Caitríona e Sam se vêm obrigados a guardar o amor que sentem e seguirem a vida adiante, mas seria possível os problemas da vida fazerem um sentim...