Capítulo 35: Irlanda - Parte IV

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Dedicado a TODOS vocês que me fizeram chorar com os comentários no capítulo passado!!! Muito obrigada mesmo por todo o carinho, espero que aproveitem bastante os dias de felicidade!!! ❤️😘

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— No que você está pensando? — Pisquei e encontrei os olhos azuis tão profundos quanto o oceano e tão límpidos quanto o céu de Cait me olhando com demasiada atenção.

— Em como é bom ter você em meus braços.

— Eu estava em seus braços ontem e antes disso também. — Dei uma risada e capturei seus lábios com o meu. — Está tudo bem, Sammy? — rocei nossos lábios e me afastei para encara-la nos olhos.

— Estou feliz. Mais do que isso, Cait. Estou completo agora que estamos juntos de novo e radiante que em breve teremos nosso bebê conosco. — acariciei sua barriga que sempre parecia maior durante amanhã, como se o bebê se esticasse todo e a barriga o seguisse.

— Eu também estou radiante, querido. — sorriu para mim, acariciando meu maxilar com seus dedos.

— É diferente sabe?

— O que?

— Ter você nos meus braços agora.

— O que mudou?

— Nós, eu acho.

— Nós não mudamos, Sammy. Éramos um do outro antes e nunca deixamos de ser... não de verdade de qualquer modo. — me deu um sorriso triste, pelo tempo perdido que não podíamos recuperar. — A única diferença agora é de agora para ontem é que nós finalmente aceitamos o que já sabíamos, amor. E todo aquele peso de tentar manter o sentimento, a verdade... afastados, não existe mais.

— Eu te amo, sabia? — murmurei roçando nossos lábios.

— Eu amo você. — murmurou de volta e tomou minha boca na sua. Nossas línguas exploraram mutualmente de maneira lenta, apreciando o toque de nossos lábios, o gosto de nossas línguas unidas. — Temos que conversar. — murmurou assim que nossos lábios se desgrudaram.

— Precisamos mesmo? — ela bufou e eu ri. — Tudo bem, Cait. Manda.

Quando Cait ou eu queríamos saber algo, fazíamos um jogo de perguntas e respostas.

— Você teve alguma coisa com a Chloe?

— Não, nunca tivemos nada além de amizade. E você amava o Tony?

— Não. Eu tentei me fazer amá-lo, mas... não conseguia. Meu coração sabia antes de mim de que não podia amar outra pessoa além de você. — Sorri, beijando sua bochecha. — O que ela estava fazendo no pub no seu aniversário?

— Eu não a convidei, foi puro acaso ela está lá logo naquele dia.

— Péssimo timing! — Alegou com uma carranca e eu assenti.

— De fato. Você realmente quis dizer aquilo?

Fazia meses que queria fazer essa pergunta. Aquela frase ecoava em minha cabeça nos momentos mais inesperados e causava um aperto no meu coração toda vez "teria sido sua culpa".

— Não, Sam. Não! — ela segurou meu rosto entre suas mãos, sabendo ao que exatamente eu me referia. — Você poderia me perdoar por isso? Eu... — ela fungou. — Eu estava tão assustada por quase ter pedido ervilhinha e estava cega de ciúmes pelo abraço que vi... eu jamais culpei você. Só queria te machucar naquela hora porque é meu mecanismo de defesa. Eu ataco quando estou vulnerável... — ela suspirou e ergueu o olhar de novo para o meu — Você pode me perdoar?

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