Capítulo 32: Irlanda - Parte I

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Dedicado ao senhor Balfe por sempre ser um sogro muito amoroso e com um aperto de mão invejável.

xoxo querida autora ❤️🌌

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Faltando apenas três dias para nossa viagem para a Irlanda, eu comecei a ficar apreensivo. Eu conhecia toda a família de Cait. Tinha visitado sua casa de infância antes, mais de uma vez. Porém, dessa vez iríamos não só para o famoso Torneio dos Balfe's, mas para levar uma notícia que certamente seria como um divisor de águas. Para o lado bom ou para o lado ruim, eu estaria para sempre inserido naquela família.

Jim Balfe definitivamente não era meu fã. Ele fazia questão de frisar que tinha uma arma e sabia muito bem como usá-la. Como policial aposentado, eu não duvidada nada que ele soubesse e usaria se visse que tinha a mínima possibilidade de que eu magoaria sua filha. Não sabia se engravidá-la entrava em magoar, mas esperava que não.

Entretanto, o que mais me deixava apreensivo era a apreensão de Cait. Ela tinha se tornado introspectiva durante os últimos dias, muito alheia ao redor e muito ciente da data que se aproximava. Em alguns dias, sua família saberia que ela não apenas estava grávida mais também sobre toda a história, pois não queria que aquele uma mentira ficasse entre ela e a família.

Eu concordava.

Mas preferia poder tirar aquele peso de seus ombros e carregar nos meus.

— Trouxe um muffin de mirtilo para você. — A entreguei o pacote pardo junto com o seu descafeinado.

Estávamos em um café próximo ao apartamento, aproveitando a folga da tarde para resolver algumas questões futuras como pré-escola. E sim, dois anos de antecedência não era ser precipitado.

— Você gostou da última? — questionou bebericando do seu copo e fazendo careta quase de imediato. — Céus, eu odeio isso. — Ri e beberiquei o meu próprio descafeinado.

Havíamos feito um acordo — a qual eu me arrependo profundamente — no qual eu só poderia tomar as coisas que Cait podia. Assim, eu a apoiava em sua empreitada ao menos seria esse o pensamento fofo, mas na verdade, eu sabia que essa era uma forma de ela se sentir vingada.

— Não muito. — Confessei — Não gostei dos métodos de ensino, achei muito...

— Engessado? — arriscou. Assenti.

— Não quero que ervilhinha tenha contato apenas com aritmética e linguagem.

— Eu concordo. — Ela abriu o pacote do muffin — Gosto da ideia de uma escola com ensino menos tradicional.

— Como o método Waldorf? — ela me deu um sorriso doce e mordeu seu doce.

— Certamente foi um diferencial para formar a sua personalidade e fazer de você quem é. — assinto — E acho que se ervilhinha tiver 1/3 disso, vai ser uma criança maravilhosa.

Sorri amplamente.

— Você é ótima para o meu ego. — Ela me deu seu dedo médio.

— Espero que não ensinem a serem idiotas. — Ri.

— Não, isso é tudo meu. — Ela riu junto. — Então vamos continuar procurando. Há escolas excelentes em Glasgow, darei uma sondada em busca de escolas com métodos menos tradicionais para irmos visitar.

— Acho uma ideia excelente. — Ela mordeu seu muffin e voltou para aquele local introspectivo ao qual tinha habitado durante os últimos dias.

— Cait? — ela piscou e me olhou.

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