Capítulo 67: Primeiro encontro

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Feliz Natal, meus amores! O capítulo de Natal saiu mais cedo esse ano, mas aí eu trouxe um capítulo GIGANTE para vocês poderem ler no natal!!!

Espero que gostem,

Feliz Natal 🤍💫
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Janeiro de 2019

Caitríona

1 mês e 2 semanas depois

- Nós vamos sair hoje. - Sam anunciou ao entrar em casa, contornando o sofá e caminhando em minha direção até a mesa onde eu estava sentada, para me dar um selinho rápido. - Você está linda hoje. - disse após me observar por alguns segundos, colocando uma mecha do meu cabelo, que tinha se soltado do coque, atrás da minha orelha.

Eu duvidava muito que eu estivesse linda, não estava nem mesmo bonita ou bonitinha ou arrumadinha. Ervilhinha estava com um humor terrível hoje e só queria ficar no colo, o que me privou de tomar um banho ou de pentear o meu cabelo que deveria estar todo emaranhado e depois ainda gofou em mim, então palavras como: horrorosa, destruída, arrasada e fedida seriam mais críveis, mas Sam, sendo Sam, não se importava com o quão bagunçada e fedida (aparentemente) eu estava e sempre me dizia a mesma coisa ao acordar ou ao me ver.

- Você é um mentiroso. - Sorri para ele e o dei outro selinho, ele sorriu em meus lábios. E então me dei conta da outra parte que ele tinha dito: - Sair? Nós? Vamos? - Repeti suas palavras de forma desconexa.

- Sim - ele me deu outro selinho - Sabe? - outro selinho - Aquela coisa - outro selinho - que os casais - outro selinho - apaixonados fazem. - e então me olhou nos olhos - Assim como nós, não é? - sorriu.

Descarado.

- Tipo um encontro.

Ele assentiu, se afastando o suficiente para me olhar do outro lado da sala e repetiu - Tipo um encontro.

Ri, meio forçado.

- Nós temos uma recém-nascida. - pontuei, apontando para a nossa filha que dormia em seu bercinho móvel ao lado da mesa onde eu trabalhava, alheia a nossa conversa. - Não saímos para encontros.

- Nós temos uma filha, sim. Mas ela não é mais uma recém-nascida, já tem dois meses.

Fiz careta e me levantei da cadeira, me aproximando dele no meio da sala.

- Eu sei quantos meses nossa filha tem. Esqueceu que fui eu quem empurrou ela pela vagina? - o dei as costas, irritada.

Sam se calou por alguns segundos, como se refletisse sobre como falar antes e então decidiu se aproximar de mim. Mais senti do que vi sua aproximação e então estava envolvida pelos seus braços fortes e quentes.

- Amor... - sua voz ficou manhosa - Você está oficialmente liberada do resguardo há quase duas semanas e não quis sair de casa para nada que não fosse relacionado a nossa filha. - ia abrir a boca para protestar, dizer o quão cansada eu estava, mas Sam não deixou - Eu sei que você está exausta. Eu sei o quanto você tem se empenhado todos os dias para ser a melhor mãe que a nossa filha pode ter e eu sei o quão maravilhosa você é. Mas a nossa vida não pode ser só a maternidade e a paternidade.

- Sam... - Comecei a protestar, mas perdi meus pensamentos quando Sam beijou um ponto sensível abaixo da minha orelha. - Isso é covardia.

- Você sabe para o que mais está liberada? - suas mãos saíram da minha cintura e deslizaram pela lateral do meu corpo, "esbarrando" em meus seios que imediatamente se tornaram esmaecidos.

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