Capítulo 58: Surpresa

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Dedicado a Lara!

Quando a fic passava por maus momentos criativos e eu estava sem esperanças, você, bêbada, disse que iria me ajudar! E fez muito mais do que isso... Virou minha amiga 🤍

Obrigada por existir e feliz aniversário atrasado.

Não foi no dia do seu aniversário, mas a dedicatória veio ai 😝

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Você está esperando alguém?

Perguntamos um para o outro com o olhar sem emitir um único som. Sam ainda estava dentro de mim e a campainha não tinha sido um fator para causar o seu encolhimento. Na verdade, ele parecia ainda mais duro.

Puta merda.

Eu queria tanto isso... A campainha tocou de novo.

Eu ia matar quem quer que fosse atrás dessa porta. Simplesmente não se interrompe o sexo das pessoas assim! Não depois de DIAS sem.

- É melhor um de nós... ir... - Sam falou, fazendo uma careta por não continuar, mas não fez nenhum movimento de se afastar.

- Ou... - me ajustei, fazendo com que Sam deslizasse mais para dentro de mim e nós dois gememos - Podemos fingir que ninguém está em casa...

Sam ergueu uma sobrancelha para mim.

- O que? - retruquei seu olhar cético - Funciona!

- Você acha... - Sam foi interrompido pelo toque da campainha e nossas esperanças e planos foram frustrados.

- Droga! - exclamei pegando minha camisa (do Sam) que estava jogada sobre o balcão - Esses vizinhos estão mais eficazes do que meu pai durante a minha adolescência!

A campainha tocou de novo.

Sam me ajudou a abotoar os botões na casa certa, ainda dentro de mim. Ele estava tãooooo duro.

- A gente ainda pode terminar. - Ofereci, mas a maldita campainha tocou DE NOVO.

Sam saiu de dentro de mim.

- Vou cuidar disso. - Sam apontou para o seu pau, quase choraminguei.

Eu queria cuidar disso.

Queria muito cuidar disso.

- E eu vou assassinar alguém por interromper sexo de grávida. - Sam me desceu do balcão da cozinha - Isso deveria dar pena de reclusão! - resmunguei.

Sam me entregou sua calça de moletom e eu ergui minha sobrancelha em um claro questionamento.

- Você não pode atender a porta com a minha camisa.

E ele não tinha condições de atender com a sua ereção, que não parecia nem perto de se tornar flácida outra vez.

Vesti a calça que parecia mais uma roupa de gigante em minhas pernas, mas que pelo menos tinha cadarço. Sam terminou de amarrar para mim na mesma hora em que a campainha tocou.

- Está na hora de fazer algumas cabeças rolarem!

Caminhei o mais rápido que pude da cozinha até o hall de entrada da nossa casa, preparada para xingar o vizinho inoportuno assim que abri a porta, mas o xingamento ficou preso em minha garganta quando vi quem estava na minha porta.

- Mãe? - questionei, chocada.

Meu cérebro se recusava a processar a informação, eu provavelmente estava com delay gestacional ou ficando maluca, porque minha mãe estava na Irlanda.

One More NightWhere stories live. Discover now