Capítulo 44: Papai tem conversa séria com bebê

645 62 109
                                    

Dedicado a todos aqueles que me incentivam a continuar... As vezes penso em desistir, que a minha escrita não vale a pena e que não tenho mais o que contar na estória. Faz parte da vida, não é? Duvidar de si mesmo? Mas existem pessoas maravilhosas na minha vida que realmente gostam dessa fic, existe vocês que comentam (deixando meu coração quentinho) e que me dão estrelinhas... Dedico esse capítulo a vocês e todos os outros!

Obrigada por lerem essa fic, por acompanharem SC e ervilhinha durante cada empecilho...

Boa fic!

∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆

Cait

Sam estava em um dos seus rituais noturnos favoritos: conversando com nossa filha sobre o seu dia.

Ele sorria e acariciava a minha barriga de maneira terna, distribuindo beijos pelo meu rosto quando contava algo particularmente animador.

As semanas em que ele ficou distante foram as mais difíceis, porque nossa filha estava acostumada a ouvir sua voz toda noite antes de dormir e me castigou duramente durante a sua ausência com chutes fortes na minha costela, me proporcionando várias noites mal dormidas.

Mas o papai estava aqui agora.

O que significava conversas antes de dormir e uma ervilhinha feliz. Ela não tinha me dado um único chute desde que eu me deitei, como se a voz de Sam fosse um calmante, uma canção de ninar.

— Ela está chutando? — neguei com a cabeça.

Não queria interromper o momento e tinha medo de que minha voz despertasse lembranças das semanas sem o papai e ela voltasse a me castigar.

— Ela já é a menininha do papai. — murmurou, dando outro beijo na minha barriga nua. — Não é, querida? — ele ergueu o olhar com uma pergunta silenciosa.

"Ela está chutando?"

"Não"

"Hmmm"

— Ervilhinha, mamãe reclamou que você não a deixava dormir nas últimas semanas, mas agora que papai está em casa, isso não vai ser problema vai?

"Nada" avisei com o olhar e ele assentiu, ajeitando nossas cobertas e me puxando para os seus braços.

— Senti falta de dormir agarrado com você.

— Senti falta de seus braços ao meu redor. — ele me deu um selinho.

— Amo você, Caitríona Balfe. Mais do que amava ontem.

— Amo você, Sam Heughan. — o dei um selinho e depois deitei minha cabeça sobre seu peito, ouvindo as batidas de seu coração desacelerar enquanto a inconsciência nos fisgava.

[...]

Minha gravidez já estava avançada, o que significava exercícios obrigatórios. Eu odiava acordar cedo. E odiava ainda mais acordar cedo para malhar. Mas nada me fazia ficar mais irritada do que Sam pulando ao meu lado como se o sol não tivesse acabado de nascer antes de me acordar e me tirar da nossa cama quentinha para caminhar no frio.

— Eu te odeio tanto nesse momento.

— Seu nariz está vermelho.

— E de quem é a culpa? — murmurei irritada. — Por que temos que caminhar tão cedo? O que você tem contra sono? Sabia que eu estou carregando uma criança dentro de mim e ela suga minhas energias?!

One More NightWhere stories live. Discover now