Capítulo 25: Edimburgo - Parte I

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Aviso: contém cenas 🔞

Aviso 2: Boa leitura! 🔥

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Eu estava inquieta. A lembrança de nós dois há apenas algumas horas martelava em minha cabeça como um constante ruído. Eu ainda podia sentir o rastro de calor que seus dedos deixaram em minha pele, enquanto ele me tocava por todo maldito lugar; podia sentir meus lábios inchados por conta de seus beijos cálidos e exigentes, que tomavam tanto quanto me davam; A sua língua, boca e dentes percorrendo toda a extensão do meu pescoço até a clavícula e depois fazendo o caminho inverso, me fazendo unir minhas coxas com demasiada força, minha pele ainda irritada pelo contato com sua pele áspera, por conta da barba não feita.

Não resisti levar minhas mãos aos meus lábios e quando o toquei com meus dedos, podia sentir vividamente os lábios de Sam contra os meus. Eu precisava dele. Muito. Muito mais do que me permitia admitir para mim mesma. Precisava de seu toque, seu conforto, mas principalmente de sua presença. Eu não admitiria isso para ele, é claro. Nunca! E muito menos imploraria para que ele me tocasse novamente, para que ele me...

- Algum problema? - sua voz estava rouca e meio grogue pelo sono, e soava sexy para caralho!

Ele estava olhando para mim com um sorriso que fazia minha calcinha encharcar. Maldito!

- Nenhum.

Filho da puta, narcisista!

- Está precisando de algo, Cait?

De você dentro de mim.

- Não. - menti - Não há nada que eu precise de você. - O dei as costas, mas ao invés dele apenas desistir, o filho da puta se aproximou mais, colando nossos corpos.

Eu podia senti-lo. Céus, eu podia senti-lo! Ele estava duro como pedra atrás de mim.

- Se você dissesse as palavras...

Mordi meu lábio inferior com força, enquanto sua mão deslizava pela lateral do meu corpo e quando começou a subir novamente, tive que juntar minhas coxas com mais força, não abriria nada para ele. Sua mão desceu de novo.

- Você é tão linda. - Sua mão subiu lentamente e minha pele se arrepiou por antecipação. O senti sorrir em minha nuca, ele sabia todos os efeitos que causava em mim. - Se você está com insônia, existe uma coisa que pode te ajudar a dormir como um anjinho.

Sua mão havia ultrapassado meu umbigo agora. E continuava subindo.

- E o que seria? - consegui proferir em meio a minha respiração entrecortada, sua mão finalmente alcançando meus seios sob a camisola. Ele plantou um beijo em minha nuca. Ativando todas as minhas terminações nervosas novamente.

- Vai começar e parar de novo, Heughan? - sibilei com raiva pelo momento anterior, mas ainda perdida no estupor de seu toque em meus seios.

Em um movimento rápido, ele estava sobre mim e um lindo sorriso pairava em seus lábios. Ele então beijou minha bochecha e mordeu meu maxilar, a pele já sensível pelo ato de mais cedo foi ainda mais arranhada pela barba... E eu não consegui suprimir o gemido.

- Você é um filho da puta! - proferi enquanto seus beijos desciam cada vez mais e eu puxava seus cabelos com força. - E eu odeio você! - sua boca alcançou o cós da minha camisola. Ele ergueu o olhar em busca de consentimento, um olhar foi o suficiente para que ele soubesse o que fazer. E assim, seus lábios logo estavam em minhas coxas. Beijando, chupando, mordendo. Eu podia sentir seu hálito fresco soprar em minha intimidade e um leve tremor reverberou pelo meu corpo.

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