Shen LongYu trilhou um caminho repleto de crimes e maldades, tudo para ter a chance de se vingar das pessoas da seita ChengFu que o humilharam. Tudo o que conseguiu foi morrer pela espada da pessoa que mais odiava, Jiang ZhengHe.
A espada sagrada Yu...
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Já era quase de tarde quando Huo MengYi acordou. Os lençóis que focaram encharcados secaram e quase congelaram com o vento que entrava pela janela.
Ele tirou o pano completamente seco da testa e foi surpreendido. Seu braço não doía nenhum pouco, antes o menor movimento exigia uma grande quantidade de força e tinha como recompensa pontadas agudas de dor. Huo MengYi se sentou na cama, colocando os pés para fora. Ele sentiu a madeira fria contra os pés, suas juntas estalando quando contraia os dedos. Não sentia mais nenhuma dor, na verdade, ele nunca se sentiu tão bem em toda a sua vida.
Olhando para a janela, ele podia ver os flocos de neve em toda sua delicadeza caindo para dentro do quarto, as flores dos pessegueiros que estavam distantes tão nítidas como se tivessem bem perto. Huo MengYi fechou os olhos para permitir seu cérebro absorver aquilo. Não era apenas a sua visão que tinha melhorado, mas todos os sentidos estavam mais aguçados. Podia sentir o cheiro de ervas mágicas e remédio, podia ouvir os galhos dos pessegueiros balançando e tudo era vibrante.
Ele tinha não apenas se curado, mas avançado um nível!
Os passos de Ning Fu, que eram tão suaves quanto pena caindo no chão, ele escutou se aproximando pelo corredor.
— Porque não pediu para alguém fechar isso? — a primeira coisa que Ning Fu notou quando entrou foi a janela aberta. A segunda coisa, era que Huo MengYi estava sentando na beira da cama, o encarando como se nunca o tivesse visto antes. Ele quase deixou a bandeja com uma tigela que continha um líquido verde e espesso cair no chão.
— Eu estava dormindo. — a voz de Huo MengYi estava levemente rouca para comprovar. Seu peito desnudo, os lençóis bagunçados, parecia exatamente com alguém que tinha acabado de acordar.
— Seu rosto...
— O que tem meu rosto? — Huo MengYi tocou as bochechas, rezando para não ter crescido penugens ou algo parecido.
— Não há nada. — Ning Fu deixou a bandeja com o remédio sobre a mesinha no canto e se aproximou dele para examinar melhor, virando o queixo de Huo MengYi de um lado para o outro. — Nenhum machucado ou inchaço, nem mesmo um arranhão. O remédio que estou dando a você não era tão bom assim, o que você tomou?
— Feng ZhaoYun me deu uma coisa que funcionou surpreendentemente bem. — ele inspirou o perfume de Ning Fu, das roupas e da pele dele, o cheiro era do campo de ervas mágicas, quando as plantas estavam amadurecidas e prontas para colher.
— Qual o sentindo de quase te matar e depois te dar remédio? — a expressão de Ning Fu era desgostosa.
— Feng ZhaoYun é uma pessoa estranha, vem e vai como bem entende e diz o que da na telha. Não o leve a sério, ele gosta de provocar os outros.
Ning Fu começou a tirar as bandagens de Huo MengYi perguntando qual lugar doía, se ele sentia algum incomodo por menor que fosse ao mover os braços e as pernas.
