Shen LongYu trilhou um caminho repleto de crimes e maldades, tudo para ter a chance de se vingar das pessoas da seita ChengFu que o humilharam. Tudo o que conseguiu foi morrer pela espada da pessoa que mais odiava, Jiang ZhengHe.
A espada sagrada Yu...
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— Me diga que não há mais nada desagradável esperando por nós. — Feng ZhaoYun disse para ninguém em particular. Ele ainda temia que Hu Yitian fosse surgir a qualquer momento de um canto escuro e se encolhia quando alguém se aproximava demais.
A maioria das colunas do salão principal estavam derrubadas, grandes blocos de pedras espalhados por todo lugar. O teto parecia que ia desabar a qualquer momento sobre suas cabeças. Eles podiam ver as torres através dos imensos buracos no teto.
Shen Yu estava atento para não serem pegos por uma nova armadilha. Sua espada estava desembainhada, tê-la em sua mão o acalmava. Ele estava torcendo para que alguém aparecesse, para poder fazê-lo em pedaços.
Seus instintos apontavam para a parte leste do palácio, sob a única torre de pé. Precisa ir até lá. Shen Yu não sentia que era algo ameaçador, no entanto também não sentiu a matriz dos horrores até estar dentro dela.
— Se espalhem. — ele ordenou. — Tomem cuidado e avisem se acharem algo interessante, ou potencialmente perigoso. Tentem não morrer.
Feng ZhaoYun foi com Haishe para oeste, ignorando o fato de que ele tentou matá-lo dois dias atrás. Honestamente, preferia enfrentá-lo outra vez a ter que ouvir a voz de Hu Yitian novamente.
Xue Bai e Haizhe se separaram para explorar os salões adjacentes ao salão principal, eram uma dupla silenciosa e eficiente. Meiling e Zhangyu foram para o norte.
Jiang ZhengHe o acompanhou, assumindo a frente. O estojo de flechas ainda estava pendurado em suas costas, agora vazio. O arco foi deixado para trás, talvez nem se lembrasse da arma. Ele segurava a espada, mas sem demonstrar intenção de fatiar quem quer que seja. A única vez que demonstrou intenção, foi quando o matou na última vida.
Shen Yu criou uma pequena chama e lançou no ar para iluminar o caminho. Parecia uma imitação barata do poder de Feng ZhaoYun, tão pequena e frágil, mal dispensando a escuridão. Ele desejou ser mais forte para não temer mais nada.
— Sabe para onde temos que ir? Também está sentindo?
Jiang ZhengHe assentiu. Shen Yu não precisou apontar o caminho ou dizer qualquer coisa, Jiang ZhengHe entrou nas portas certas e dobrou nos corredores como se conhecesse o lugar a vida toda. Não era coincidência, ele não estava explorando aleatoriamente.
— Senti no momento em que quebramos a matriz. É como um ímã puxando algo dentro de mim, forçando meus passos para frente. Sinto que vou me arrepender se ignorar isso.
— Em mim vibra, como alguém me chamando em silêncio. Não faz o menor sentido, mas é o mais próximo que tenho de uma explicação de como é a sensação.
Ninguém além deles pareceu notar algo de estranho naquele lugar, algo mais estranho do que já tinham visto pelo menos. O palácio era enorme, os corredores eram longos, as salas espaçosas, se não levasse em conta os entulhos pelo caminho. O ar era pesado e frio, cheirava a poeira e morte.
