Shen LongYu trilhou um caminho repleto de crimes e maldades, tudo para ter a chance de se vingar das pessoas da seita ChengFu que o humilharam. Tudo o que conseguiu foi morrer pela espada da pessoa que mais odiava, Jiang ZhengHe.
A espada sagrada Yu...
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Ning Fu liderava a trilha em silêncio.
Ele podia ver o refeitório dali, entre as árvores, sem ser notado. O ar cheirava a folhas mortas e umidade. Estavam longe o suficiente para ninguém ouvi-los.
— É a escolha dele, não posso impedi-lo.
— Então vou com ele.
Jiang ZhengHe que estava atrás, avançou com passos duros e decididos, obtendo apoio em galhos plantas na subida irregular. Ning Fu deu um longo suspiro e o seguiu.
— Precisamos de você aqui.
Jiang ZhengHe voltou-se para Ning Fu, o galho que segurava se partiu com o aperto excessivo. Não conseguia esconder o quanto estava chateado.
— Como pode deixar que ele vá? Lá fora não é mais seguro para ele do que foi anos atrás. — esbravejou ele. — Principalmente agora.
Ning Fu se aproximou e colocou a mão no ombro dele. Ele percebeu que sobrinho havia crescido, mesmo estando um pouco mais em baixo da inclinação ele o encarava nos olhos. Em pouco tempo Jiang ZhengHe seria mais alto do que ele, e talvez com um porte maior que Huo MengYi.
Ning Fu sentia orgulho dele, mesmo quando o desobedecia.
— Garanto que ele ficará seguro e em um lugar onde vai poder encontrá-lo.
— Onde vai levá-lo?
— Vou levá-lo para a família Shen. O pai de Shen ChaoJu é o líder da família, Shen Yu estará em boas mãos. — explicou Ning Fu, retirando a mão do ombro do sobrinho. — Ele ficará bem.
— Shen ChaoJu? Isso não é... — o rosto de ficou vermelho, parecia desrespeitoso rir.
Ning Fu limpou a garganta.
— Shen HongJun insistia para ser chamado por esse apedido infame. Não sei se fico aliviado ou aterrorizado pelo filho não ser parecido com ele.
Quem quer que tivesse posto o selo nos discípulos de Dewei estava disposto a tudo para manter sua identidade e seus planos escondidos. Dentro das celas, os prisioneiros morderam suas línguas, provocando horror naqueles que os assistiam.
— Sua matriz não deveria impedir que os prisioneiros tentassem contra a própria vida? — disse o líder da seita Ming Yue, que tinha se mantido em silêncio até então.
— Abram as selas. — exigiu Liu YiFei, se aproximando na cela da Terceira Donzela, mas Jiang ZhengYi a segurou. — Não podemos deixá-los morrer!
— Pode ser um artifício, eles usarão qualquer oportunidade para escapar.
O homem vestido em trajes lilás, Xia Wen, olhou desconfiado para Jiang ZhengYi.
— As matrizes nas celas são padrão em todas as seitas, não é possível para qualquer um deles mover um dedo sequer, quanto mais se matar! — Xia Wen fez uma pausa. — A não ser que exista um traidor em Cheng Fu tentando limpar vestígio dos próprios crimes.
