Shen LongYu trilhou um caminho repleto de crimes e maldades, tudo para ter a chance de se vingar das pessoas da seita ChengFu que o humilharam. Tudo o que conseguiu foi morrer pela espada da pessoa que mais odiava, Jiang ZhengHe.
A espada sagrada Yu...
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Nenhum deles tinha ido ou ouvido falar de Guangzhou antes, portanto, não tinham uma imagem de como era e não podiam ir diretamente para lá pelo anel de transporte. Dessa forma, Jiang ZhengHe os levou para Qingdao, o único lugar que conhecia que ficava no litoral.
Já estava começando a escurecer ali, homens acendiam as lanternas nas ruas, havia barulho de carroças e animais berrando sendo puxados de volta para casa. Eles pousaram no meio de uma praça comercial, as botas brancas firmemente enterradas na lama.
Assim que chegaram, os habitantes pareceram levar um susto, uma senhora em uma barraca de legumes deu um gritinho e pós a mão no coração, seus olhos arregalados enquanto olhava para eles. Era por isso que na maioria das cidades havia plataformas para anel de transporte, a chegada pelo portal mágico geralmente assustava quando não se esperavam por ele.
- Qingdao não é uma cidade grande. - Shen Yu observou. - O que veio fazer aqui?
- Tio Huo disse que eu deveria conhecer o mundo antes de protegê-lo.
- Ele não está errado.
Eles saíram da praça e seguiram por um beco escuro, longe dos olhares curiosos. Só então Shen Yu retirou o Canário Arco-íris de dentro de sua camisa, onde o havia colocado pouco antes de deixarem Cheng Fu.
- Acorde. Em que direção?
O pássaro não abriu os olhos, nem quando Jiang ZhengHe o cutucou na cabeça com a ponta do dedo.
- Ele morreu?
- Ainda não. - o canário despertou imediatamente, o suficiente para piar uma resposta. Shen Yu olhou para Jiang ZhengHe. - Eles estão a quinhentos li de distância ao sul. Devemos ir logo antes que eles de mudem novamente.
- Certo.
Jiang ZhengHe deu um passo a frente, passou o braço direito atrás das costas de Shen Yu e o esquerdo por baixo dos joelhos e o carregou.
- Me ponha no chão. - Shen Yu ordenou, impassível. - Gostaria de preservar o pouco de dignidade que me resta.
- Ainda resta alguma? - Jiang ZhengHe levantou a sobrancelha lentamente, olhar exigente e inquisitivo. Shen Yu bufou e rendendo-se, colocou o Canário de volta dentro de sua camisa e colocou os braços em volta dos ombros dele.
- O que está esperando?
Jiang ZhengHe flexionou as pernas para ganhar impulso e ganhou o céu na noite já escura, apenas com as estrelas iluminando o caminho.
***
- Esta banheira está caindo aos pedaços. - Feng ZhaoYun bateu com o punho na viga da embarcação e a madeira estalou horrivelmente. Ele arriscou olhar para o mar e não conseguiu ver muito além. Não havia vento, nem correnteza, apenas a calmaria agourenta das águas e uma neblina densa. Não admira que nenhuma embarcação passasse por aquele trecho, era estranho para dizer no mínimo. - Não parece sólida o suficiente para aguentar um golpe.
