Stolen Life (Repost)

Don't Stop

KJ POV

Não sei como as pessoas conseguem ter um filho atrás do outro, porque aqui em casa mal conseguimos transar. Claro que conseguimos, mas muito menos do que gostaríamos.

Lukas parece ter nascido com um botão anti-foda, basta eu e Cami começar a namorar pra ele abrir a boca no berço. Juro que ele está de perseguição, o moleque sempre dorme a noite toda, menos quando nós dois queremos um pouco de diversão adulta.

Ele dormiu a noite toda e acordou a pouco, mamou e dormiu de novo. Cami foi colocar ele no berço e estou deitado na nossa cama observando cada detalhe da pequena morena.  Cami está vestindo um pijama curto roda com nuvens amarelas desenhadas e um top de renda amarelo. Algo nessa combinação tem me deixado louco desde que ela o vestiu ontem a noite, e essa mesma loucura me fez ter vontade de vender nosso filho para os ciganos quando o bebê chorou no meio de um amasso daqueles.

O clima acabou ali porque Luke levou o que pareceram  horas para voltar a dormir. Quando dormiu Cami estavamos tão cansados de cantar e balançar que não tinha mais pique para sair da cama. Sim, sair, porque vamos para a sala. Até podíamos ter tido um sexo de 5 minutos onde gozariamos a força ou nada, mas não é assim o melhor jeito.

- Não vejo a hora de começar a reformar tudo aqui. - sussurro as palavras para não acordar o bebê - acho que com o próprio quarto o radar empata foda do Luke vai ser desativado.

- Tomara. - Cami sussurra e depois sorri - acho que agora ele dormiu. - fala em tom provocativo.

Obviamente sua voz sugestiva e a forma como ela sobe na cama engatinhando, me deixa pronto para tudo. Ela finalmente está perto o bastante, seguro sua nuca e beijo sua boca quente e macia. Não posso evitar soltar um pequeno gemido e Cami ri.

- Shiiiu.

- Vamos lá pra sala? - pergunto mordiscando seus lábios - ou aqui, tanto faz. Mas preciso estar dentro de você logo.

- Pra sala agora. - Cami fala séria.

Pulamos da cama com rapidez, Cami da uma corridinha até a porta, a alcanço antes de sair e agarro por trás, beijo seu pescoço e massageio sua cintura enquanto andamos grudados pelo corredor. Viro seu corpo de frente para o meu, agarro suas coxas e a coloco em meu colo. Ela beija meu pescoço e puxa meus cabelos com força, as minhas mãos já estão dentro do seu short, apertando sua bunda macia.

Chego aí sofá e deito Cami de costas nele. E subo sobre ela, quero beijar cada parte do seu corpo, quero saborear sua pele por inteira. Estamos nos amassando no sofá com mãos e boca por todos os lados, já levei algumas mordidas e solto um gemido alto com a mão de Cami chegando ao destino certo. Ela aperta meu pau ainda coberto pela samba canção, meus joelhos fraquejam, solto seus lábios para beijar todo caminho até seu pescoço enquanto massageio seus seios firmes e deliciosos.

Cami começa a descer minha samba canção, bem nesse momento um grito alto preenche o apartamento, apenas um e depois para. Continuo o que estou fazendo e desço minha boca até o colo farto de Cami e o choro recomeça.

- Não acredito. - Cami suspira - Simplesmente não acredito. Como as pessoas tem mais de um filho?

- Pensei a mesma coisa mais cedo. - saio de cima dela e sento no sofá - vou morrer de bolas azuis.

- Não estou diferente. - Cami senta ao meu lado e olha para meu pau que armou uma tenda - disperdiçar isso tudo é até um pecado.

- Seremos pais muito ruins se deixarmos ele chorando mais um pouco?! - pergunto e Cami faz uma careta, se aproxima e me beija - Ok. Mas sem outros bebês, por favor. .