[28] Reunion

10.1K 527 124
                                    

“E depois ela explicou c-como os bilhetes estavam confirmados, e-e eles estão atrás dos meus p-pais!” a Avery chorou, mal conseguindo apanhar a sua respiração. Estávamos todos menos o Louis que estava nas traseiras do autocarro, porque se tinha voluntariado para vigiar a Aimee.

Eu fiz festinhas nas suas costas, tentando confortá-la, mas honestamente eu não sabia o que nós iríamos fazer. Parecia que eles estavam sempre próximos de nós, e desta vez eles não sabiam que nós estávamos aqui. Nós não os podíamos deixar descobrir que cá estávamos.

“Nós vamos a caminho da casa dos teus pais, Avery. Okay?” o Sam disse, uma ruga de preocupação marcada na sua testa. Ele não o iria admitir, mas eu podia ver o nervosismo a crescer dentro dele. “Eu vou chamar a polícia exatamente quando nós conseguirmos ter todos a salvo. É importante que todos trabalhemos juntos, está bem?”

Eu assenti, mas a Avery estava congelada. Eu podia dizer que ela só queria ter a certeza de que todos estavam bem. Eu enrolei os meus braços em volta da sua cintura e puxei-a para o meu colo, segurando-a firmemente. O seu queixo tremer e ela começou a chorar novamente.

“Peço desculpa.” Ela desculpou-se ao Sam, obviamente embaraçada.

“Quanto tempo falta para chegarmos a casa deles?” o Harry perguntou, apertando os seus pulsos. Eu sabia que ele estava absolutamente passado com o Jake e a Kate, e quem sabe o que ele faria se colocasse as suas mãos neles.

“Quinze minutos.” O Sam disse. “E nós vamos buscar os teus pais e partir, sem parar. Não existe necessidade de nos preocuparmos – o voo é em três horas e eles não vão lá estar pelo menos antes das nove, esta noite. Isso dá-nos cinco horas de distância deles. E eu já tenho tudo planeado.”

“Obrigada.” O Liam sorriu. “Não te preocupes, Avery, nós não vamos deixar ninguém apanhar-te ou apanhar os teus pais. Ou qualquer um de nós, também. Ou especialmente a Aimee.” Ele continuou a adicionar coisas à lista. Eu podia sentir, junto de mim, a Avery a ficar mais calma.

“Eu preciso de lhe dizer o que se está a passar.” Ela disse. “Ela precisa ao menos de saber que isto é uma situação séria.” Eu assenti, concordando com a Avery. Eu só não queria assustar a Aimee.

“Okay.” O Sam concordou. “Para vossa segurança, que tal se nós simplesmente ficarmos aqui juntos? Ou talvez vocês podem ir para as vossas camas e tentarem acalmar-se.” Eu podia dizer que ele estava a tentar a sério o seu melhor para nos deixar confortáveis.

“Eu penso que todos devemos tentar descansar.” A Darcy falou.

“E a Aimee precisa de uma sesta.” A Avery lembrou-se. Ela fungou alto e corou, embaraçada novamente. Eu ri-me baixinho e dei-lhe um olhar tranquilizante enquanto todos se dispersavam da nossa reunião, indo em direções diferentes.

Caminhando pelo corredor dos compartimentos, eu vi o Louis entregar a Aimee à Avery. A Aimee não parecia tão energética como antes, e os seus olhos diziam que ela estava extremamente sonolenta. Eu abri a cortina e todos entrámos no nosso compartimento.

“É hora da sesta, Aims.” A Avery disse. Desta vez, em vez de se queixar, a pequena e cansada Aimee foi toda contente para debaixo das mantas e aconchegou-se. Eu fechei a janela e fui para o lado delas as duas, fechando a cortina para termos privacidade.

“Ouve, bebé.” A Avery disse para a Aimee, que estava a carrancar aos vermelhões no lugar dos lindos olhos da sua mãe. “Agora não vamos precisar que tu sejas uma menina muito boa, okay?”

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Where stories live. Discover now