[55] The Magazine

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Olhem, eu não tive tempo de rever este capítulo, eu sei que já é a segunda vez que isto acontece, mas eu lamento imenso. Portanto, se vocês encontrarem erros, comentem, que eu releio o capítulo para detetar outros que possam posteriormente aparecer.

 

Podem continuar a ler.

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Avery Holmes

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A viagem para casa foi silenciosa.

Ninguém falou, nem sequer a Aimee, que normalmente tinha muito para dizer. Quando estávamos no hospital, o Niall simplesmente começou a chorar e a atirar as coisas para o chão, e eu acho que isso nos assustou a todos, mas nós percebemos o porquê de ele o ter feito.

Eu sentia-me culpada. Eu sabia que eu devia ter explicado exatamente o que me tinha acontecido naquelas semanas em que eu estava raptada, mas eu ainda estava no processo de cura. Eu não estava com nenhuma pressa para reviver aquelas situações às quais estive submetida e eu não pensei que alguém lhe fosse contar antes de mim.

“Ainda faltam cerca de quinze minutos.” O Sam avisou da parte da frente do autocarro. Ninguém respondeu.

Eu sentia-me estranha. Tudo parecia estranho e fora do seu lugar e eu queria falar para o Niall, mas simplesmente, não em frente a toda a gente. Eu queria ter a certeza de que ele estava, pelo menos, um pouco bem, porque depois daquele pequeno incidente no hospital, eu não tinha a certeza se ele estava.

“Pudemos falar no quarto dos fundos?” eu sussurrei para ele. Ele limpou os seus olhos inchados e assentiu, soltando um grande suspiro. Eu nunca o tinha visto tão triste em toda a minha vida, nem mesmo quando eu estava no hospital.

Ele levantou-se e agarrou na minha mão, puxando-me da sala da frente e pelo corredor comprido. Eu honestamente não sabia o que lhe iria dizer – o que havia para dizer? Tudo o que o Marcus disse era verdade e eu não podia mentir ao Niall e dizer que não era.

Eu fechei a porta atrás de nós quando entrámos no quarto dos fundos. Ele sentou-se no sofá e eu sentei-me ao seu lado, ambos completamente em silêncio. O silêncio era o suficiente para me fazer pensar uma segunda vez nisto – será que eu devia sequer de ter pedido para falar com ele? Mas eu sabia que eu tinha que o fazer.

“Niall, eu lamento que ele te tenha dito aquilo de forma tão direta.” Eu disse, mastigando o interior da minha bochecha.

“Mas foi isso que aconteceu, não foi?” ele riu-se sem alegria. “Ele beijou-te?”

“Ele não estava estável.” Eu murmurei. “Niall, eu sei que é mau. Mas já acabou e agora eu estou aqui, e isso não me vai acontecer novamente. Eu fui quem passou por tudo aquilo, e tu és quem está a passar-se a sofrer. Eu preciso de alguém para ser a pessoa mais forte por mim, e agora eu não tenho isso.”

“Eu sei.” Ele suspirou. “É só que – ouvir tudo aquilo de uma vez, ouvir mesmo o que aconteceu, deixa-me...” ele arrastou. “Então isso foi o que te aconteceu.” Ele sacudiu a sua cabeça e olhou para fora da janela, tudo no exterior a mover-se rapidamente.

“Já acabou.” Eu repeti. “Eu tenho a ti, à Aimee, aos rapazes, à Darcy, aos meus pais, ao Sam e ao Ollie. Nada de mal vai voltar a acontecer novamente, eu prometo.” Eu toquei no seu ombro e ele finalmente me olhou nos olhos.

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Место, где живут истории. Откройте их для себя