[64] Safe and Sound

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Antes de começarem a ler, ambas apreciávamos se vocês lessem esta pequena nota.

Têm-se passado muitos dias entre os updates, e eu (tradutora) lamento imenso por isso. Tenho estado extremamente ocupada ultimamente e quando eu volto para casa, só o faço para continuar a estudar ou tentar descansar um pouquinho que seja. É difícil explicar-vos que eu tenho uma vida para além de traduzir, porque algumas pessoas ainda me dizem ‘oh, estás a dar desculpas’ quando na realidade não estou.

Eu tenho recebido algum ódio também, por demorar a publicar, assim como também tenho andado a falar com algumas pessoas por mensagens aqui, e elas deixam de me responder por eu demorar. Agora eu tenho a escola e isso implica estudar, e acreditem, eu tenho andado a estudar mais neste último mês e meio, do que em toda a porra da minha vida. Além disso, eu também tenho amigos, com quem gosto de conviver, catequese, escuteiros, e tarefas para fazer em casa. Eu agradeço imenso, acreditem, às pessoas que me entendem e não me pressionam. Ah, e às pessoas que mandam ódio e a quem eu ainda não respondi às mensagens privadas – eu tenho imensas para ler, e antes de responder às vossas, eu respondo às pessoas que são educadas comigo e que falam comigo sem ser para me ‘chatear’, além disso, não podem esperar que eu as leia todas, mesmo que eu desejasse fazê-lo.

Nós simplesmente sentíamos que estas coisas tinham que ser ditas.

Boa leitura!

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Avery Holmes

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O caminho para a ambulância foi silencioso. Não só porque eu me estava a sentir extremamente desconfortável por estar numa maca sem estar magoada, mas eu tinha acabado de testemunhar o pai da minha filha a matar-se. Não importante o quão duro eu tentasse, eu não conseguia fazer isso caber na minha cabeça.

Depois de uma viagem de meia hora a estar completamente imobilizada, a minha maca foi elevada da ambulância e empurrada em direção ao mesmo hospital onde eu tinha visitado o Marcus. Eu não podia exatamente rodar a minha cabeça em volta para ver, mas eu podia ver o mesmo e familiar edifício branco no qual tínhamos estado há algumas semanas.

“Aguente-se, senhora, nós vamos arranjar um quarto para você e o Sr. Horan partilharem.” O paramédico disse. Eu só assenti porque estava sem fala, eu tinha tantos pensamentos a correr no meu cérebro, mas não me conseguia focar num único. Haviam tantas questões às quais eu nunca iria obter respostas.

“Hey, Avery.” Eu ouvi uma voz rouca, e quando eu olhei para cima, vi o Zayn com a Aimee ao colo, caminhando a par com a minha maca. A Aimee tinha uma expressão carrancuda na sua cara e pelas marcas vermelhas na sua cara, eu podia dizer que ela tinha estado a chorar. “A tua mãe está bem, vês?”

A Aimee soluçou e assentiu, espetando o seu polegar na sua boca.

“Ela está doente?” Eu ouvi-a sussurrar fracamente.

“Não, ela está bem. Eles só se querem certificar de que ela não foi magoada.” O Zayn assegurou-lhe enquanto tentava acompanhar a minha maca que está a descer pelos corredores brancos. “Avery, o Niall vai ser colocado no mesmo quarto que tu. O Ollie vai estar no quarto ao lado do vosso.”

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Where stories live. Discover now