Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)

[45] Finally

OH DEUS, QUEM AMOU A FIREPROOF DOS NINOS?!? \o/

ESTÁ TÃO PERFEITA E TÃO ODFNOIRVNIOEFRVNORFINE!!!

NEM QUERO IMAGINAR O RESTO DO ALBÚM!!!

Pronto, parei, podem continuar a ler :)

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Avery Holmes

Nós tínhamos conduzido por pelo menos uma hora, comigo a permanecer na escura bagageira. Quando ia a cerca de metade do percurso, eu encontrei uma pequena luz do carro e liguei-a. Eu sempre fui claustrofóbica, por isso estar encurralada na bagageira de um carro, era algo gigante para mim.

“Chegámos.” O Jake grunhiu. O carro parou e eu voei para a frente, batendo contra a parte da frente da bagageira. Eu ouvi a Kate rir e eu queria tanto cortar a sua garganta por ser tão desagradável. Eu odiava cada um deles.

“Onde estamos sequer?” o Marcus perguntou. Eu desejei tanto que eu pudesse olhar em volta e encontrar o que me rodeava, mas tudo o que eu podia ver era o tapete sujo do carro.

“A Cidade.” A Kate respondeu pelo Jake. “eu já vivi aqui durante uns tempos.” Eu mordi o meu lábio, lembrando-me que este era o sítio onde o Niall e eu tínhamos estado antes, e senti uma grande dor no meu peito. Eu sentia tanto a falta dele.

Eu tossi e curvei-me numa bola, antecipando a nova dor que eu estava prestes a sentir. Não existiam dúvidas na minha mente de que o Jake me iria torturar por ter chamado a polícia. Se o Jake não me matar hoje, eu simplesmente iria descobrir uma forma de o fazer sozinha. Eu estava a ficar maluca.

Tossindo um pouco mais, eu tentei ficar confortável enquanto os três falavam na parte de frente do carro. Algo estava a confundir a minha cabeça, ou era a separação da minha família, ou o facto de ter sido raptada, a pouca comida, água, ou todas as razões acima. Eu sabia que não podia ficar assim por muito mais tempo.

“Desculpa Jake.” eu gemi, a minha voz a sair arranhada. “Eu não volto a fazer nada assim novamente.” Eu mordi o meu lábio, esperando uma resposta enquanto as minhas pálpebras ficavam mais pesadas.

“Podes ter a certeza que não!” o Jake gritou. “Marcus, vai arranjar-nos um quarto de hotel. Usa o nome Jarrod Urey e nós vamos tê-lo de graça. Eu conheço um gajo.” Ele riu, e eu ouvi a Kate e rir-se juntamente com ele. “Hey, Avery, queres saber uma coisa?”

Eu permaneci em silêncio, perguntando-me o que iria o Jake contar-me.

“Eu estou mesmo apaixonado por ti.” O Jake disse, a sua voz agora subitamente séria.  “Eu só faço estas coisas porque te amo.”

Os meus ombros afundaram-se. Ele costumava dizer-me aquilo muitas vezes antes de eu o deixar. De facto, ele disse-me tantas vezes que estava permanentemente gravado no meu cérebro. Eventualmente, eu também comecei a acreditar. Só agora é que eu entendi que era uma mentira.

Ou será que não era?

Talvez, de o Jake ser tão doentio e distorcido, ele ainda me amasse. Ele fez tanto caminho  para me encontrar, só fazia sentido. Ele tinha uma forma monstruosa de o demonstrar, e eu nunca o iria amar de volta, mas era triste pensar que debaixo de toda a sua frieza, existia amor por mim.