[47] Happily

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Niall Horan

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Quando nós saímos do avião, nós fomos recebidos por um completo desastre.

Fãs e a media tinham descoberto o nosso voo, e sabiam que íamos aterrar aqui, e então eles estavam à nossa espera junto do pórtico. Eu sabia que nós devíamos ter apanhado um jato privado, mas eu não teria apanhado um voo tão rápido como este, então nós viemos como conseguimos.

“Aimee, vem aqui.” Eu disse, pegando-a ao colo. O Ollie e mais alguns seguranças que ele contratou para esta viagem, agarraram as nossas bagagens e nós fomos todos instruídos para os seguir. Eu tinha vestido à Aimee uma camisola e tinha instruído a manter o capucho sobre a cabeça. Quando ela perguntou porquê, eu disse-lhe que estávamos a brincar aos espiões.

“Mantenham-se juntos.” O Harry disse. Eu olhei para ele e vi o seu braço em volta da Darcy de forma segura. Ela atirou a sua cabeça para trás e riu-se,

“Não achas que eu me consigo aguentar?” Ela elevou uma sobrancelha.

“Eu estou a ser protetor.” O Harry disse, tentando-se defender a si próprio. “Eu sou romântico e doce e eu amo-te, Monroe.” Ele beijou a tua têmpora e ela corou. Isso só me fez querer mais ver a Avery.

Quando nós chegámos ao aeroporto propriamente dito, eu fui cumprimentado com um monte de fãs a berrar. A cara da Aimee não estava muito visível com o seu grande capucho. Eu tinha comprado esta camisola para ela há pouco tempo – era branca e tinha uma grande imagem da minha cara lá estampada. Os rapazes pensaram que era uma piada, mas eu pensei que era adorável.

“Oh meu deus, olhem para ela!” alguém gritou. Eu olhei para a Aimee e vi que ela tinha tirado o seu capucho e estava a acenar para a multidão. Eu ri-me e coloquei o seu capucho de novo na sua cabeça, e um segundo depois, ela voltou a metê-lo para baixo e rugiu em gargalhadas.

“Achas que é engraçada?” eu ri-me, fazendo-lhe cócegas. Eu ouvi alguns flashes e fui puxado de novo para a realidade, seguindo atrás dos seguranças. Eu acenei para algumas fãs, assim como os rapazes e a Darcy, mas a Aimee tentou o seu melhor para conseguir dizer olá a toda a gente por quem passávamos.

Finalmente, nós conseguimos passar pelo nosso pórtico e depois entrámos na carrinha preta. A segurança do aeroporto estava a tentar conter as raparigas para que elas não se pressionassem a si próprias contra as janelas, mas eles estavam a falhar. Nós empilhámo-nos todos no grande SUV e o Ollie arrancou o mais rápido que conseguiu, mesmo que algumas raparigas estivessem a correr atrás do carro.

“Elas eram minhas amigas!” a Aimee fez beicinho.

“Está tudo bem, bebé, nós vamos vê-las outra vez.” Eu prometi-lhe. “Um dia tu vais conhecê-las a todas.” Ela assentiu e enfiou as suas pernas dentro da sua camisola para que ela estivesse curvada numa pequena bola junto de mim. Eu tenho que admitir que esta não era a forma mais segura de uma criança de três anos andar de carro, mas não nos levaria muito tempo a chegar ao hospital.

“Tu pareces tão feliz.” O Louis sorriu.

“Eu estou.” Eu corei. “Já se passaram três semanas sem ela, eu tenho estado maluco.”

“Nós sabemos.” Ele riu-se. “Oi, o Ollie disse que nós pudemos ficar naquele sítio, o Motel 6, onde tu ficaste com a Avery e com a Aimee.” A minha cara iluminou-se com o pensamento do Motel 6, o local onde eu conheci o amor da minha vida. Eu senti falta de tudo o que lá estava, da máquina de prémios, da atitude doce da Shirley, até do nosso quarto. Aquilo era como a nossa casa.

Motel 6 [Niall Horan] (Tradução em Português)Where stories live. Discover now