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Capítulo 6 - Vol. 01

Voltei rapidamente do compartimento inferior para a minha cabine privada e, antes que Rhine pudesse me alcançar, coloquei tudo debaixo da cama, tirei as roupas encharcadas e corri para o banheiro.

Assim, quando ele perguntar, eu poderia dizer que estava tomando banho e, portanto, não o ouvi, embora essa desculpa seja um tanto improvável.

Eu escutei qualquer sinal de atividade lá fora com medo e trepidação antes de abrir a torneira do chuveiro. Com água quente jorrando do sprinkler, eu rapidamente me lavei, mas não importava o que fosse, ainda era difícil para mim me acalmar.

Parecia que o cheiro estranho do tritão que permanecia no meu corpo não podia ser lavado, dava tontura ao cheirar. Além disso, parecia haver uma consequência inimaginável que me fez encostar na parede e olhar para baixo.

A coisa entre as minhas pernas, não sei quando levantou, além disso também ficou muito dura.

Isso veio na hora errada.

Enquanto franzia a testa, impotente, estendi a mão e agarrei a coisa inquieta abaixo. Encostei-me na parede e coloquei uma posição confortável antes de amassar e esfregar de uma forma leve e superficial.

Sempre tive o hábito de atender às minhas necessidades físicas no banho, o que é normal para um homem de 20 anos. Mas desta vez parecia que o desejo é muito mais intenso. Eu me sentia oprimido de prazer com cada pequeno movimento que fazia, até mesmo fazendo minhas coxas tremerem e amolecerem. Minha garganta transbordou com gemidos humilhantes, só mordendo meus lábios eu pude me conter.

O prazer crescente logo dominou meu cérebro. Eu levantei meu pescoço e deixei a água escorrer em meu rosto enquanto minha consciência parecia seguir o vapor que subia no ar e então para o mar. A água azul escura era profunda e rasa diante de mim enquanto eu afundava cada vez mais no mar profundo, além do alcance da luz.

Então, uma silhueta longa e esguia apareceu atrás de mim vindo dos recessos escuros, separando o fluxo de água conforme se aproximava de mim. Seu contorno ficou mais claro à medida que se aproximou de mim.

Depois disso, algo molhado parecia estar enrolado em volta das minhas pernas, enrolando-as juntas, com uma voz profunda e baixa enfeitiçando meu ouvido, "A...ga...res..."

Agares... de que idioma veio essa sequência de símbolos fonéticos e o que isso significava?

Parece que ouvi isso ontem à noite. Tentei muito me lembrar, mas sempre senti que havia um pedaço de memória que não poderia ser reconstituído. Essa sensação era muito estranha, como se alguém tivesse cortado uma parte da fita de vídeo deliberadamente antes de colar o resto novamente.

A água espirrando na minha testa parecia apenas deixar minha mente desordenada ainda mais caótica. Apenas a ideia de perseguir meu prazer até o pico estava clara. Obedeci aos meus instintos e comecei a esfregar impacientemente por algumas vezes. No meio da minha voz soando sem restrições em meu próprio tímpano, eu alcancei meu clímax e o soltei em minhas mãos.

Após a liberação, sempre haveria um estado temporário de turvação, mas fiquei sóbrio devagar, depois de um tempo, ainda estava me sentindo tonto e minhas pernas estavam instáveis

Deve ter a ver com não dormir na noite passada.

Desliguei o sprinkler e balancei a cabeça molhada antes de me virar para me apoiar verticalmente na parede escorregadia, tentando ficar sóbria com o frio. A água residual escorreu pelo meu pescoço, seguindo uma linha descendente com um barulho de tamborilar. Era uma visão perturbadora, como plantas aquáticas que me faziam lembrar os cabelos longos e grossos do tritão. Eu também não pude evitar de pensar na sensação de estar sendo observado por aquelas pupilas escuras e bestiais, eu imediatamente tive arrepios.