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Capítulo 33 - Vol.02

O navio começou a balançar ainda mais perigosamente e tive que me agarrar ao pescoço de Agares de forma ambígua para poder flutuar na superficie. Agares também envolveu seus braços em volta da minha cintura para me puxar para frente da água, antes de mais uma vez olhar para fora da janela muito pequena. O céu lá fora estava extremamente escuro, mas, surpreendentemente, não havia sinal de uma tempestade se aproximando. A superfície do mar parecia estar densamente coberta por camadas de nuvens escuras, semelhantes às sombras criadas por multidões de pássaros marinhos. A própria água do mar iluminou um halo verde musgo, permitindo-me ter uma visão clara da agua. Imediatamente, fiquei totalmente surpreso com o que vi. 

Nas proximidades da proa do navio, um enorme redemoinho apareceu na superfície da água, e no centro dele apareceram dois objetos fracamente discerníveis e luminosos que eram semelhantes aos faróis de um carro. A princípio, pensei que fosse algum tipo de água-viva grande e radiante, mas foi só quando os objetos brilhantes gradualmente emergiram do fundo do mar que descobri rapidamente que meu julgamento estava errado.

Este era um... monstro enorme. Os dois objetos brilhantes, cada um do tamanho de uma cabeça humana, eram apenas seus olhos! Oh meu Deus, embora os tubarões-baleia tenham corpos colossais, seus olhos nunca foram tão grandes quanto estes. De acordo com seu tamanho, essa coisa terrível sob o poderoso redemoinho pode ser tão grande quanto o nosso navio!  

Minha respiração se acelerou enquanto as veias da minha testa latejavam violentamente. Eu imediatamente agarrei o braço de Agares e disse: “Isso... o que diabos é isso?!” 

“Nossos... predadores...” Os olhos significativos de Agares eram tão escuros e sombrios quanto o fundo do oceano à noite. Ele abriu ligeiramente a boca para proferir fracamente algumas palavras, e seu tom foi completamente aguçado com seriedade por suas presas carrancudas. 

Os inimigos naturais dos tritões...

Eu arregalei meus olhos para observar atentamente a grande sombra emergir do redemoinho, enquanto sentia todos os músculos do meu corpo ficando rígidos, semelhante ao de uma corda de instrumento sendo esticada. Sendo o inimigo daqueles tritões ferozes e bestiais, que tipo de criaturas terríveis eles eram? Era impossível para essas criaturas, por maiores que fossem, aparecer com freqüência acima do mar. Era mais provável que um monstro vivendo no abismo escuro do mar tivesse vindo especialmente para se alimentar depois de sentir a presença de uma sereia! 

Estávamos de fato... nos aproximando de um mundo antigo cheio de seres desconhecidos, como os tritões.

Neste exato momento, pude ver a verdadeira aparência do monstro no redemoinho. Tinha uma boca grande e incomparável que ocupava quase a metade de seu corpo, o que lhe conferia muitas vantagens. Sua cauda, ​​entretanto, era semelhante a uma enguia elétrica, fina e comprida, e rebocava atrás de vários tentáculos longos e brilhantes.  Esta criatura oscilava ligeiramente no ar, pronta para atacar a qualquer momento.

Era uma criatura que eu achava vagamente familiar com o que tinha visto naquelas fotos preciosas consistindo de criaturas do fundo do mar no meu instituto de pesquisa. Essa coisa... poderia muito bem ser uma enguia Pelican, mas a forma desse monstro parecido com uma enguia era dez vezes maior do que a forma registrada na foto. Seria mais apropriado dizer que se tratava de um ancestral ancestral das enguias-pelicanas!

Neste momento, a enorme sombra negra finalmente emergiu completamente da água e de repente nadou rapidamente em direção ao navio. Então, um som de estrondo ensurdecedor veio do convés sob nossos pés, e todo o corpo do navio se inclinou fortemente para a esquerda como se tivesse sido atingido por um tsunami. Até Agares perdeu o equilíbrio e caiu cambaleando comigo, seguindo-o para a água.