Capítulo 13 • Sua Alteza, Eveline da Alpia-Ístria

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— LOGAN, NÃO POSSO PROMETER NADA a você

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— LOGAN, NÃO POSSO PROMETER NADA a você. – falei depois do nosso milésimo beijo.

— Eu não me importo. – ele sussurrou, fechou os olhos e baixou os lábios até os meus, me levando novamente aos céus.

Suas mãos me mantinham segura contra ele num dos cantos escuros da adega do palácio. Eu tinha a vaga consciência que deveria estar com frio, mas o corpo dele irradiava tanto calor que era como abraçar o próprio sol.

Tudo em mim estava em alerta. Cada vez que Logan descia a boca pelo meu pescoço, que deixava as mãos fortes correrem pelas minhas costas ou que parava de me beijar, meu coração pulava uma batida.

E a cada carícia, cada palavra sussurrada contra minha pele e cada mísero segundo que passávamos presos um no outro, algo em mim gritava que aquilo era errado.

Porém, como ele, eu também não me importava, desde que continuássemos a nos beijar. Mas isso foi só até o relógio da torre norte soar as seis longas badaladas que anunciavam o início da noite.

— Preciso ir. – tentei dizer mas a boca dele cobriu a minha e eu quase me deixei levar mais uma vez. Contudo, agora que tinha conseguido lembrar meu nome, não pude ignorar quem eu era e o risco que corríamos – Logan, – botei minhas mãos em seu peito e ele se deixou afastar – nós dois precisamos sair daqui. Não vai demorar até que alguém venha aqui embaixo buscar as bebidas que vão ser servidas no jantar.

Ele considerou a situação por um instante e me soltou logo depois.

— Você vai primeiro. – disse me mirando, os olhos verdes brilhando na semi escuridão da adega – Vou esperar aqui mais uns dez minutos antes de sair.

Assenti. Dei dois passos na direção da saída, mas ele segurou minha mão e me fez virar para encará-lo.

— Eveline... – engoliu em seco e, quando continuou, sua voz estava cheia de expectativa – Vou te ver de novo?

Então foi a minha vez de lutar contra o nó que ameaçava me sufocar.

— Você realmente deveria ir embora. – me ouvi dizer – Existem coisas acontecendo... – comecei uma tentativa de me justificar, porém não podia fazê-lo compreender minha situação sem abrir o jogo completamente – Queria poder te contar Logan, mas não posso.

— Eu entendo. – ele respondeu e me puxou novamente para seus braços fortes, dessa vez para um abraço sem segundas intenções. Deixei que minhas mãos deslizassem por seu tronco até que se encontrassem nas suas costas e o apertei. Metade de mim se sentia afortunada por ter tido a chance de construir aquelas memórias com ele, a outra estava destroçada por ter que dizer adeus – Você só precisa falar e eu irei embora amanhã. – ele completou e seus lábios tocaram minha testa. Logan tinha acabado de perceber que não haveria uma segunda vez para nós dois.

— Eu tentei te mandar embora. – respondi – E olha onde isso nos levou.

Ele riu, fazendo o peito inteiro tremer.

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