CAPÍTULO EXTRA I

5.6K 364 364
                                    

— Você me ama, anjo? — sua voz soa próximo demais de seu ouvido. Ela consegue senti-lo perto, mesmo que não o enxergue ela consegue sentir sua presença imponente, o cheiro característico e familiar de vento, o peso de sua voz. Callyen suspirou profundamente quando sentiu o toque quente da ponta de sua língua sobre a pele de sua nuca, um arrepio lento subindo pela espinha. — Responda. — ele diz, o tom baixo e rouco, uma pequena ordem implícita que causou uma sensação quente em seu baixo ventre.

— Você sabe a resposta, Azriel. — responde, a respiração pesada fica presa em sua garganta quando as sombras dançam diante dos seus olhos, escurecendo um pouco mais, as amarras feitas pelo intento dos sifões apertando um pouco mais firme ao redor de seus pulsos, a sensação formigante das sombras dançando em sua pele quando elas se arrastaram. Ela sente a presença de Azriel mudar as suas costas, ainda mais perto, sente quando ele ergue uma mão, o toque leve como um roçar quando ele passou pela lateral de seu corpo, apenas um silvo baixo acima da pele a medida que ele subiu a palma de encontro a sua garganta, dedos longos e frios apertando levemente, embora firme, o local, a fez engolir em seco.

— Resposta errada anjo. — Callyen suspirou quando os lábios de Azriel tocaram a pele sensível abaixo do lobulo de sua orelha. Ele espalhou os dedos sobre a pele de seu pescoço, apertando um pouco mais sob seu controle sentindo-a engolir em seco, forçando a cabeça levemente para trás até que sua boca encaixasse no formato do ouvido da fêmea. As sombras dançaram um pouco mais incisivas sobre a pele dela, transpassando através do tecido fino do vestido que ela ainda usava.

— Vou perguntar de novo, anjo. Você me ama? — questiona e Callyen sente-se tremer quando os dentes do macho prendem a ponta de sua orelha entre eles, forte o bastante para fazê-la gemer com a picada de dor, mesmo que a língua afaste a sensação para baixo entre suas coxas.

Sim. — respirou através da ponte e recebeu uma risada maldosa do outro lado.

Diga isso alto, anjo. — ele provoca de volta.

— Sim, Mestre. — ela sentiu o sorriso dele aumentar contra a pele na lateral de sua garganta exposta, em satisfação. A mão apertando um pouco mais ao redor do pescoço fino, ao ponto dela sentir o frio do couro da manopla de sifão sobre a pele quente, quase febria, lhe causando um arrepio lento.

— Bom… — ela quase sentiu o rosnado satisfeito do macho as costas, quando ele se moveu novamente. Uma mão se infiltrou entre os cabelos dela quando ele enrolou os fios ao redor dos dedos, apertado. Sua boca veio direto sobre a dela quando ele soltou um xingamento.. — Confia em mim anjo?

— Mais que a minha vida… mestre. — ela sorriu de volta quando o sentiu, um dedo deslizou por seu lábio inferior e a fêmea ousou por a língua para fora e lamber a ponta e sugar entre os lábios. O rosnado do macho a sua frente ficou mais presente em seus sentidos quando ela o fez, a amarra ao redor de seus pulsos mais firme, as sombras ainda mais escuras tirando-lhe a visão.

A mente de Callyen revirou os acontecimentos não tão recentes enquanto seu corpo esperava o que quer que seu parceiro, e marido, estivesse planejando. Para o desgosto de Feyre e Morrigan, não houve uma festa de casamento que fosse capaz de parar Velaris como as duas desejavam para eles, especialmente para Azriel.. mesmo que Callyen tivesse a certeza que o maior decepcionado tivesse no final, sido Cassian por não ter tido a chance de voltar com as piadas como na noite após a Queda das Estrelas. Depois que ambos voltaram quase após o amanhecer e o vestido de Callyen estava praticamente destruído o General da Corte Noturna apenas não perdeu a língua porque a fêmea estava cansada demais para corta-la fora, e porque ele fora rápido o bastante para desaparecer do alcance de Azriel. 

Pouco tempo depois Azriel havia comunicado a Rhysand e sua Grã Senhora, a reafirmação do laço. Semanas depois o macho estava com um plano sólido com seus senhores para a união diante de uma das Sacerdotisas da Biblioteca e pedindo a benção que foi alegremente dada por Rhysand e Feyre.

Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now