CAPÍTULO 48

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Consumam esse capítulo que tá pegando fogo, em tudo, inclusive no parquinho.
Tchauzin, votem e comentem muito.

CALLYEN


Azriel permaneceu aquela noite, ele cuidou de mim, depois de me fazer despedaçar em seus dedos, ele tratou novamente minhas feridas e elas já não ardiam ou doíam mais como antes. Eu dormi, a bochecha apoiada em seu peito, absorvendo a verdade imensurável de que ele realmente estava ali, seu calor e batimentos cardíacos lentos e ritmados abaixo do meu rosto. As sombras rodopiando ao redor do espaço no quarto, as vezes passando e tocando meu corpo com o toque leve.

Acordo no meio da noite, a escuridão era proeminente no espaço do pequeno quarto, junto as sombras que velavam nosso sono. Azriel mantinha um braço protetoramente ao redor do meu corpo, tomando cuidado mesmo em seu sono de não tocar em minhas costas, não que as queimaduras já não estivessem melhores. Rolei com cuidado ao redor do meu corpo, tirando seu braço com cuidado de sobre mim, e me sentei em meus joelhos, ao lado de seu corpo. Me questionei em qual momento ele havia se livrado das suas roupas, se eu já estava tão absorta em meu sono e cansaço que não parei para apreciar a vista. Eu o estava fazendo agora entretanto.

Ele estava deitado sobre suas costas, as asas abertas de forma que eu fiquei sobre elas, mas sem machuca-las enquanto eu dormia junto ao seu corpo. Esse macho era um pecado para os olhos. Literalmente.

O rosto estava sereno, as feições bem esculpidas em seu rosto anguloso, olhos, nariz fino e boca cheia. O pescoço, o peito bem esculpido em músculos magros, as tatuagens como espirais de suas próprias sombras, em uma tonalidade azul tão escura que parecia quase preta, com o v no centro de seu peito, agora manchado pela pele repuxada devido ao ferimento e depois queimadura que eu lhe dera. Inconscientemente, levo meus dedos ao local, traçando a pele, apenas para que sua mão se feche ao redor do meu punho num aperto forte assim que meus dedos o tocaram, o brilho dourado dos seus olhos eram visível mesmo no escuro. Quando ele ficou em mim, seu aperto afrouxou em minha mão, e eu toquei em seu peito, sobre sua nova cicatriz, e desci pelo seu estômago, sentindo seus músculos tencionarem sob meu toque. Desço mais o toque, seguindo a linha de seu quadril mais para baixo, passando as unhas pela pele, eu o ouvi rosnar baixo, o som vibrando contra mim.

O toco mais para baixo, ainda acima do tecido leve do lençol que o cobria, sentindo seu membro duro, largo e grande. Eu o havia sentido em mim, mas eu não havia de fato o tocado. E eu queria isso agora.

Desço a mão, puxando o lençol para encontrá-lo desperto, totalmente. Envolvo meus dedos ao redor, sentindo-o pulsando em minha palma, e massageio ao longo de sua grande extensão.

Anjo...

Sua voz rosna roucamente em minha mente, através da ponte, e eu movo minha mão mais algumas vezes. Ele endurece um pouco mais sob minha palma. Desço sob meus joelhos, inclinando para frente, sentindo seus olhos sobre mim enquanto faço meu movimento, deixando meu rosto próximo de seu membro em minha mão, de guia-lo para minha boca, sugando a ponta entre meus lábios, sentindo tremer e suspirar com minha língua.

Inferno, anjo.

Azriel suspira quando eu movo a língua novamente, descendo mais em sua extensão, sentindo que ele subiu o quadril em minha direção, empurrando um pouco mais em minha boca, o som cortando de sua garganta. Subo para sua ponta antes de descer novamente, engolindo a extensão e movendo a mão, e Azriel engasga um novo rosnado com o movimento mais forte, e então rosna novamente quando ele se liberta em minha boca.

— Você vai ser minha perdição anjo.

— Você vai ser minha perdição anjo

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Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now