CAPÍTULO 43

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Postei e sai correndo.
Segurem seus forninhos. E se lembre até o final desse capítulo: eu amo todos vocês. ❤️

CALLYEN

Eu soube que era tarde demais quando eu senti o controle se esvaindo de mim. Os símbolos em minha pele queimaram, em minhas costas, no centro dela, e não a dor que eu esperava quando Feyre as queimasse. Não. Era a dor conhecida de quando eu perdia meu controle. Eu podia sentir, meu corpo se transformando em outra coisa, e meus olhos queimando quando a névoa negra começa a encobri-los.

Eu não tive a chance de avisar. Não tive a chance de selar o nosso laço. Eu sabia que agora, quando a voz de Azriel foi substituída pela risada sádica e orgulhosa de Ykner em minha mente...

Eu sabia que tudo estava perdido, quando a escuridão tomou conta de mim.

AZRIEL🦇

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AZRIEL
🦇


Eu não suportaria. E não estava mentindo quando lhe disse que cortaria a mão que se erguesse para tentar queimar os símbolos em suas costas. Mas Cally era inteligente, ela sabia que eu não atacaria minha senhora. Se fosse Rhysand, mesmo ele sendo meu superior, eu não hesitaria em atacá-lo para impedir que ele a tocasse. Mas, Feyre... Eu nunca atacaria. E foi por isso que Callyen a pediu para fazê-lo.

Ainda assim, quando eu abri os botões da camisa de treino para expor suas costas, quando eu vi a mão de minha senhora ardendo em fogo enquanto ela se aproximava pronta para atender o inevitável, Cassian e Rhys me seguraram para que eu não a atacasse. Quando eu alcancei uma cabeçada no nariz de Cassian, forçando o desgraçado a soltar meu braço e permitindo que eu socasse a lateral das costelas de Rhys eu corri para ela, chamando-a através da ponte, mas o silêncio ameaçador que estava lá me recebeu de volta.

Como um borrão eu a vi. O Poder puro e devastador se desprendendo por sua pele, a medida que a cor desapareceu completamente em seus olhos. Uma fagulha  de poder rebateu diretamente contra Feyre,  que defendeu com um escudo de ar e o dispersou antes de lhe atingir, mas não conseguiu impedir que Callyen transpassasse seu escudo com a mão e lhe segurasse o pescoço. 

Então tudo aconteceu, Rhys e Cassian correram, e a porra de um portal se abriu no meio do acampamento, e os soldados estavam atacando os invasores.

Maldição!

Aí meu lado Rhysand desfez a magia de suas asas, e Cassian retirou as espadas de lâminas gêmeas de suas costas e as empunhava para frente, onde mais soldados haviam surgido. Um macho estava a frente, entre nós e Callyen que ainda mantinha um aperto quase mortal ao redor do pescoço de Feyre que tentava em vão se soltar. As roupas de batalha do macho não eram como as dos outros soldados, igualmente negras, mas o porte elegante informava muito. Ele não era um soldado ou general, isso era cabível ao outro macho ao seu lado pela insígnia em seu peito. Esse macho era outra coisa. Ele olhou para um cada de nós, mesmo que não nos movessemos, todos estávamos prontos para um possível embate. Era inevitável, todos sabíamos que iríamos lutar.

Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now