CAPÍTULO 64

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CALLYEN

Há uma pequena fogueira acesa no centro da barraca de Rhys. A tenda era consideravelmente grande em comparação às outras espalhadas pelo acampamento, mesmo que só fossem pernoitar por ali ele e sua senhora, todos os outros do seu círculo íntimo estavam presentes ali. Morrigan vestia uma espécie de armadura illyriana como a minha, com excessão de que era bem menos dedicada a proteção, uma vez que seus braços estavam livres de qualquer tecido ou couro ou malha de cota, e a parte de cima deixava uma pequena parte de seu estômago a mostra. Amren no entanto estava vestida como um dia normal na corte Noturna, com excessão da paleta de cores ter mudado do cinza tradução para o negro. Um macho de cabelos brancos e pele negra estava posto as suas costas como um guarda costas pessoal, a armadura com o símbolo do estandarte da corte Estival me informou ser um de seus soldados, e a forma como ele olhava a pequena mulher dragão, que ela tinha valor para ele. Feyre entretanto vestia uma malha parecida com a minha, uma trança intrigada do início ao final dos cabelos castanhos dourados e uma cinta com adagas curvas illyrianas presas de sua cintura as coxas, ao seu lado, Rhysand mantinha a pose imponente do senhor da noite, a armadura illyriana tão poderosa quanto a deus irmãos ao meu lado.

Ele ergueu uma sobrancelha negra sobre os olhos violetas, quando eu entrei, parando em frente a pequena mesa de madeira improvisada onde mapas e relatórios estavam postos.

— Uma armadura illyriana lhe cai bem querida Callyen. — ele diz, o sorriso debochado, sua marca principal esculpindo o canto de sua boca quando ele percebe que a provocação surte efeito com o rosnado de Azriel ao meu lado. — Talvez você tenha nascido no local errado, afinal.

— Talvez. — eu digo me aproximando deles. Cassian da a volta na fogueira, indo para o lado de Mor, que lhe lança um olhar aguçado para a expressão que ainda permanece mascarada sobre o sorriso debochado que ele lhe lança. Talvez ela tenha percebido o mesmo que eu afinal, que talvez, Cassian estivesse desistindo.

Pelo bem de Nestha — e de todos ao redor da fêmea — eu orava a Mãe que não.

Desvio meu olhar do General, para Rhysand mais uma vez, observando como ele mantém a expressão analítica sobre mim.

— Isso pode ser um problema. — ouço ele dizer e novamente, toda a atenção dentro do espaço da cabana se volta para nós.

— Sabe, já era um tanto quanto irritante a comunicação através do laço entre você e Feyre, agora que mais uma espécie de Daemati foi incluída ficou ainda pior. — Mor resmunga de seu lugar. — Nem todos conseguem ler mentes aqui, então seria bom que verbalizem.

— Ykner pode ser um problema. — eu digo e ouço Amren soltar um bufo sarcástico.

— Ele já está sendo. — ela diz com um rolar dos olhos cinzentos.

— Estou me referindo aos seus poderes. — eu digo. — Ykner detinha maior conhecido de magia proibida que Amarantha um dia já possuiu. Além do que seus poderes lhe permitem a abertura de portais de dimensões, o que pode facilmente fazer com que ele abra um portal no centro desse acampamento.

— Podemos descartar essa possibilidade, já que você queimou as runas de rastreio que ele tinha posto em você. — Amren diz, cruzando uma das pernas abaixo do minúsculo corpo.

— Correto. Mas não é isso que está... me preocupando.

— O que seria afinal? — é Feyre quem questiona dessa vez. E é seu parceiro quem a responde, responde a dúvida de todos.

— Ykner detém uma dominação muito parecida com meus poderes, pelo que pude ver na mente de Callyen. Enquanto eu posso enevoar tropas com um estalar de meus dedos, Ykner consegue consegue fazer o mesmo através da manipulação de fumaça corrosiva.

Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now