CAPÍTULO 38

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CALLYEN

Eu ainda não conseguia acreditar. Era estranho ao mesmo tempo que era tão... familiar. A sensação de seu toque, de seus lábios em meu corpo, era algo que parecia que meu corpo ansiava. Quando ele entrou em mim, eu gritei e então tudo foi apagado, da minha mente, do meu sistema, e somente o brilho azulado forte era visível mesmo de olhos fechados.

Agora, eu estava montada de frente para ele e sorria feito uma boba satisfeita, com a meu rosto escondido em seu pescoço e seu malditamente cheiro bom entrando em minhas narinas e me inebriando. As suas sombras rodavam pelo quarto, livres, sussurrando felizes o meu nome em nossos ouvidos.

Abro os olhos, encarando a escuridão delas rodando em suas asas, parcialmente fechadas e não posso evitar de toca-las. Elas eram lindas, majestosas e grandes... Enormes. Deslizo meu dedo suavemente pela pele membranosa, me surpreendendo com a textura aveludada e quente, Azriel estremece abaixo de mim, deixando escapar um rosnado em meu pescoço. Imediatamente eu paro o movimento. Ele reagiu assim quando as toquei mais cedo...

— São sensíveis. — ele explica meu pensamento com a voz baixa e rouca.

— São? — questiono retórica enquanto novamente, deslizo um dedo pela extensão, no alto como uma ponta onde fiapos de sombras rodeiam, mas permitem que minha mão passe por elas para toca-lo. Eu deslizo, do alto até uma pequena parte e sinto o macho tremer abaixo de mim novamente, com um grunhido satisfeito. - Quanto? - provoco, tocando a extensão para dentro e Azriel morde a pele exposta do meu pescoço. Me movo em seu colo, e percebo o quão sensível pode ser com esse toque quando ele endurece abaixo de mim, solto um gemido nada discreto.

Exatamente dessa forma, você é cruel.

Eu ouço sua voz em minha mente, por trás da ponte azul brilhante que havia se formado. Era algo estranho, ao mesmo tempo que era algo, que se tornou quase imediatamente familiar, uma vez que ele soava em minha mente mesmo que os escudos ao redor de cada parte estavam ali, intactos e erguidos.

Ergo uma sobrancelha enquanto movo os dedos mais além na extensão de suas asas, ele endurece mais, imediatamente abaixo de mim e eu aprecio a sensação.

— São lindas. — digo, enquanto sinto os braços de Azriel ao redor da minha cintura me puxando para ele, me encaixando nele.

— Deixe ver anjo. — ele pede e eu sei o que é. Ele queria me ver. Ver minhas asas.

Respiro, mesmo que com dificuldade por ele estar dentro de mim, grande e duro. Tento miseravelmente respirar fundo, enquanto concentro para retirar a magia ao redor delas e fazer com que elas saiam da névoa, se expandindo. Enrijeço a musculatura das costas para mantê-las abertas as costas, completamente amostra para ele, da mesma forma que ele se mostrou para mim. Corpo, alma, e mais corpo.

Ele quis brincar

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Ele quis brincar. Azriel ergueu uma mão, enquanto a outra ficou presa ao redor da minha cintura, e então ele tocou uma das penas, eu gemi quando ele desceu o toque dos nós dos dedos, e me movo descaradamente em seu membro.

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