CAPÍTULO 33

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Baes desculpem por ter postado esses dias, não estou muito bem e acreditem, sem ânimo pra escrever. Consegui terminar esse e não ficou como eu queria, mas aqui está.
Vou normalizar as publicações a partir de segunda, com um capítulo maior no dia, por enquanto, fiquem com esse aqui.
Amo vocês, e obrigada por tornar Príncipe das Sombras o que é hoje. Beijos

CALLYEN

Meu corpo reclamou assim que eu estava sob o abrigo da cabana, ainda podia sentir os olhares sobre mim, alguns de admiração, outros de desconfiança e a sua maioria, de repulsa e ódio pela vergonha que eu fizera o grande senhor de guerra passar a frente de seus fiéis soldados.

Solto o ar que estava preso em meus pulmões quando eu entro e me sento sem cerimônia alguma num dos sofás, logo após de Azriel que encosta a porta, e me olha.

— Parabéns, você conseguiu admiradores com a demonstração. — Azriel diz e eu consigo ouvir o sarcasmo

— E talvez alguns inimigos.  — eu digo com um suspiro audivel. Azriel cruza os braços e permanece com o rosto numa expressão indecifrável. Eu me questiono se, somente se, ele se recordou das ondas e mais ondas de mente aberta que encaminhou para mim. Um arrepio subiu pela minha pele com o pensamento.

— Os treinamentos começam pela manhã, segundo as ordens de Rhysand você irá passar as noções básicas de treino. Mas claro, apenas se sentir a vontade em relação a isso.

Azriel quebra o silêncio desconfortável depois de alguns minutos. Me pergunto se, essa última parte, foi mesmo uma das ordens atribuídas por Rhysand, ou se foi apenas ele quem completou.

— Suponho que Lorde Devlon já esteja a par dessas ordens? — não era para que soasse como uma questão, ainda assim soou.

— Ele não irá se opor. — Azriel diz e eu assinto com um balançar de cabeça, não — o observando diretamente. Como já deve ter visto, há seis quartos modestos no andar de cima, pode escolher qualquer um para si. Irei me retirar...

Eu não o olhei diretamente enquanto ele se afastava e deixava , depois dos acontecimentos da caverna, olhar para ele exigia um fio extremo de auto controle. Controle para me manter indiferente a recém descoberta, ao menos, essa não era uma questão a qual eu deveria me preocupar no momento... Mesmo que meu subconsciente — e alguma coisa a mais — me gritasse para permanecer, para questiona-lo a respeito de tudo aquilo.

Mas porque questiona-lo sobre algo que ele não me disse? Porque questiona-lo por algo que, querendo ou não, eu usurpei de sua mente num momento de guarda baixa, mesmo que isso diretamente afete a minha vida, minha existência e todo o resto?!

Suspiro em sinal de frustração e caminho para a cozinha anexa com a sala, observando pela janela que o sol já começava a se pôr no horizonte, pincelando o céu de laranja, lilás e azul.

O final de uma corte, para o incio de outra.

O final de uma corte, para o incio de outra

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Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now