𝟎𝟓 | 𝐀𝐑𝐑𝐔𝐌𝐀 𝐔𝐌𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀

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05. ARRUMA UMA DESCULPA

PORRA, ELA FICA GOSTOSA PRA CARALHO COM O MANTO DO MENGÃO. LUANNA não é só uma mulher bonita que eu peguei numa boate por conta do álcool, fama e os caralho a quatro. Não. Ela, se pá, é a mulher mais gata que eu peguei na vida. Puta que pariu, isso fode com tudo, né?

Existe aquele negócio de uma pessoa ser capaz de fazer um estrago tão grande em você que ninguém é capaz de reverter isso. Por que eu sinto que a Luanna já está fazendo isso mesmo que a gente só tenha ficado uma única vez? Por que eu sinto que ela já está fodendo com a minha vida? Talvez seja pelo fato dela ser irmã do Scarpa e supostamente ex do Veiga. Ou talvez por ela ser impossível de gata.

'Tô fudido.

Pego o lençol debaixo das minhas pernas e faço questão de me cobrir enquanto a vejo calçar o próprio sapato. Eu sei, foi divertido irritá-la, provocando-a até que voltasse para a cama, o que não aconteceu, mas valeu a tentativa. O problema é que a Luanna usando a camisa do Flamengo é demais para mim e agora eu estou mais duro que uma rocha. Não quero que ela se vanglorie disso.

— Eu tenho que te pagar alguma coisa? — ela pergunta já vestida, fazendo com que eu volte a realidade.

Sua pergunta tem um toque de malícia estranho e me sinto perdido outra vez ao encarar seus lábios e depois seu corpo, e amar o fato dela estar de vermelho. Com a camisa do Flamengo.

— Quê? — é o que eu consigo dizer pois sua pergunta não fez sentido nenhum a não ser em me deixar ansioso.

Sou obrigado a limpar a garganta e ajeitar o lençol em minha virilha, me certificando que meu amigo lá embaixo esteja bem coberto.

— Pagar, Gabriel! — ela exclama irritada, puxando o cabelo pra cima e fazendo um coque. Ô merda, por que a porra de um coque está me fazendo ter uma fantasia sexual? Que ódio dessa mina gostosa pra um caralho. — Esse hotel parece caro.

A única coisa que eu quero que ela pague é um boquete gostoso agora.

Para. Para. Para. Forço minha mente a tirar a imagem dela segurando e lambendo meu pau e me obrigo a voltar a realidade.

— Vo-você — limpo a garganta de novo e me xingo mentalmente por estar parecendo  um garoto de dezesseis anos que não consegue ver uma mulher bonita e não ficar de pau duro. — Você não precisa pagar nada, Luanna. Para de besteira.

— Eu te faço um pix...

— Não seja louca. Me fala onde é esse hotel que o Scarpa 'tá que eu te levo lá.

— Mas de jeito nenhum eu vou deixar que me leve até lá — ela altera o tom de voz, se irritando novamente.

Estou começando a me surpreender com o fato da Luanna ficar muito brava com minha presença.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now