𝟒𝟒 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐂𝐎𝐏𝐀 𝐏𝐓.𝟐

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GABRIEL

ANDAR COM ESSE playboy ao meu lado me faz lembrar o tempo que eu era pobre. Quando eu via os caras que eram muito superiores a mim e queria ser igual. Nesse caso, ele é superior a mim por um único maldito motivo. Quero ter a proximidade que esse filho da puta está tendo com a Luanna. A proximidade que me foi roubado pela porra de um mal entendido do caralho.

Eu não sei como eu ainda não matei o Fabinho por ele ter aberto a porra da boca e feito a Luanna partir daquele jeito. É óbvio que ela está sentida com isso ainda. Dava pra ver no olhar dela, na forma como me pediu para não falar sobre o assunto. Isso a machuca. E tudo por culpa daquele cabeção.

Que inferno.

Tem noção do quanto eu e a Luanna poderíamos estar próximos agora? O quanto nós dois poderíamos ter evoluído com o bebê? O que já podíamos ter descoberto. Eu estaria ao lado dela e a veria aceitar a gravidez.

Eu perdi isso.

Porra.

Estou espumando de raiva. Preciso extravasar!

E a vítima é a pessoa pelo qual eu tenho uma certa rivalidade. Isso começou lá em 2021, quando roubaram nossa liberta com um gol desse filho da puta aí. O jogo estava empatado, um gol dele e um gol meu. Mas aquele zé nóia do Deyverson virou e levou o título.

Hoje não temos Deyverson. Hoje vai ser ele e eu. E eu estou afim de começar a guerra agora mesmo, nesse corredor pros vestiários.

— Então 'cê 'tá cheio de gracinha pra cima da Luanna, não é? — pergunto com a voz firme e grossa.

— Só estou ajudando ela. — Ele me responde como quem não quer nada e isso só me irrita ainda mais.

— Que bom — paro de andar, o obrigando a fazer o mesmo e virar em minha direção. — Já pode parar. Ela não precisa de você.

— Não disse que precisava — ele avisa com a voz ríspida. Olha, esse branquelo está pedindo pra jogar com um olho roxo. — Ela só precisa de apoio, estou fazendo o que eu posso.

— Ela não precisa de você — repito ainda mais nervoso.

Eu vou bater nele, já está decidido.

— Não mesmo — ele concorda comigo, seria bom se ficasse só nisso. — Ela precisa de você. Ao lado dela, cuidando dela e a ajudando com a gravidez. O filho é seu, não é? — Veiga estreita o olhar, ficando tão sério quanto eu. — Mas você fez como o esperado. A decepcionou.

— Cala boca.

Mas ele não cala. O filho da puta decidiu me atacar, jogando as verdades na minha cara e ele nem sabe da história verdadeira.

HOTEL CARO ━ gabigolOnde as histórias ganham vida. Descobre agora