𝟎𝟕 | 𝐃𝐎𝐌𝐈𝐍𝐆𝐎

19.2K 1.7K 1.2K
                                    

se vocês comentarem bastante, +50 comentários, eu posto um bônus ainda hoje às 20hs

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

se vocês comentarem bastante, +50 comentários, eu posto um bônus ainda hoje às 20hs.
07. DOMINGO

— BENÇA, MÃE — DIGO A MULHER MORENA ASSIM QUE ELA ABRE A PORTA de casa para mim e me recebe com um abraço apertado.

— Deus abençõe, minha filha — ela me solta apenas para me olhar com mais atenção, tocando em minha bochecha e mantendo seu clássico sorriso de orgulho e saudade no rosto. — Senti sua falta.

— Também senti a sua, mamãe.

Ela me dá passagem e assim que passo pela porta meu estômago ronca com o cheiro maravilhoso de carne cozida. Senhor, como eu estava com saudade do cheiro da comida da minha mãe. Hoje eu vou comer dois pratos.

Eu moro sozinha já faz uns dois anos. E confesso que me dá muita preguiça de cozinhar. Então eu me contento com miojo ou macarrão alho e óleo que é mais fácil de fazer e preparar. É só ferver a massa pronta e meter uns temperos. Não tem segredo.

Saber que hoje eu vou comer comida de verdade, já me deixa animada.

— Carne cozinha com batata? — pergunto animada, arregalando os olhos e levando a mão a barriga quando ronca tão alto que tenho certeza que minha mãe escutou.

Se eu tivesse tomado café da manhã, não estaria me sentindo assim. Mas não tenho o costume de me alimentar antes do meio-dia.

— Sim. Sua comida preferida.

— Eu já posso me servir? Estou faminta!

Minha mãe ri de mim e nega com a cabeça.

— Vai falar com seu pai primeiro. Ele deve 'tá na sala conversando com seu irmão.

Assinto ao que ela diz e sigo caminho, passando pela cozinha em conceito aberto com a sala de jantar e então chegando na sala.

A casa dos meus pais é um sobrado bonito e aconchegante, com quintal grande e muita área verde para deitar e relaxar. Me pergunto por qual caralho sai daqui mesmo?

Dou de cara com outro homem, que não é meu pai, sentado no sofá e reviro os olhos automaticamente.

— Qual foi? — bufo, olhando de Veiga para Scarpa ao seu lado. — Adota logo essa peste. Todo canto que a gente vai, ele 'tá.

— A gente vai trocar você por ele — brinca Lucas batendo na minha cabeça antes de cumprimentar Veiga com um toque de mão e ignorar a presença de nosso irmão.

Lucas é meu irmão mais novo. 16 anos e um completo imbecil. Mas é fanático pelo Palmeiras o que consequentemente faz com que ele seja fanático pelo Veiga.

— A gente devia trocar você — digo a ele, cruzando os braços sobre o peito. — Ninguém se importa com você mesmo.

— A mamãe me ama.

HOTEL CARO ━ gabigolOnde as histórias ganham vida. Descobre agora