𝟒𝟕 | 𝐍𝐎 𝐇𝐎𝐒𝐏𝐈𝐓𝐀𝐋

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ESTOU NA SALA DE espera.

Trouxe a Luanna para o hospital o mais rápido que eu consegui.

Ela estava sangrando e isso não é normal. Eu não sei nada de gravidez, não entendo porra nenhuma, mas sei que sangrar pode significar aborto e eu estou apavorado se for o caso. Luanna não pode estar tendo um aborto. Puta que pariu, eu não posso perder meu filho.

Estou nervoso pra caralho.

Muito mesmo.

Minhas mãos estão frias, meu coração martelando em meu peito, com força e rapidez, chega a doer. Minha mente está paranóica e minha perna não para de balançar.

Não sei o que fazer e isso está me matando.

Eles levaram a Luanna lá pra dentro e não me dão notícias desde então. Falaram que a levaria para fazer exames e eu não podia acompanhar. Não agora. Iriam me chamar quando fosse necessário. Mas até agora não me chamaram!

Já se passaram quantos minutos? Meia hora? Quarenta minutos? Mais de uma hora?? Quanto tempo passou, porra?

— Vai ficar tudo bem — diz Dhio, sentada ao meu lado naquela sala de espera do pronto socorro. Ela coloca a mão sobre minha perna que não parava de balançar numa falha tentativa de conter todo meu nervosismo. — Não pensa no pior.

— Não estou pensando — minto.

Quem eu quero enganar? Estou com medo, pensar no pior é inevitável.

— Eu 'tava pesquisando — ela continua, mantendo sua mão em minha perna só para que eu pare de balançar. — E sangramentos no começo da gestação é normal.

— O problema é que a Luanna não foi em nenhuma consulta, não sabemos como anda a saúde do bebê.

— O bebê vai estar bem — minha irmã garante, mas sua voz está falha e carregada de preocupação. Ela está tentando me tranquilizar, só que está tão apavorada quanto eu. — A Luanna vai estar bem também. Vai... va-vai estar tudo bem.

— Dhio — passo o braço por suas costas e a aconchego em um meio abraço. — Tenta relaxar.

— É — ela assente, puxando o ar com força pra dentro de seus pulmões e olhando fixamente para o chão. Quase consigo sentir seu coração acelerado. — 'Tô nervosa.

— 'Tô vendo — informo, passando a mão por suas costas e tentando acalmá-la. — Bebe um pouco de água.

— A minha acabou — ela me diz, respirando fundo.

— Toma — o cara branco, em pé à nossa frente, estende o braço na direção da minha irmã, oferecendo sua própria garrafa de água. — Pode ficar com a minha. Eu compro outra depois.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now