𝟓𝟕 | 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀 𝐏𝐑𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀

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— VOCÊS PARAM de fazer bagunça enquanto a mãe de vocês dorme — sussurro em típico sermão de pai enquanto minha mão repousa sobre a barriga redonda da Luanna e meus filhos não param de se mexer

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— VOCÊS PARAM de fazer bagunça enquanto a mãe de vocês dorme — sussurro em típico sermão de pai enquanto minha mão repousa sobre a barriga redonda da Luanna e meus filhos não param de se mexer. — Ela precisa descansar e se vocês acordarem ela, já sabem. A mamãe vai ficar nervosa.

Luanna está quietinha dormindo de lado. Ela tomou uns remédio fortes que a fizeram vomitar durante a madrugada e nem conseguiu dormir. Está repondo o sono só agora depois do meio-dia e depois do almoço que ela mal tocou.

Sinto outro chute bem em cima da minha palma. 

— Ravi, filho — volto a dizer, mantendo a voz baixa —, eu sei que é você, porque a Luna é uma princesinha e nunca irá me desobedecer. Deixa pra mostrar seu talento de jogador caro quando a mamãe acordar. Vai? Me ajuda a te ajudar, filho.

— A mamãe já acordou — sussurra Luanna, me obrigando a encará-la. — Vocês três não param quietos.

— Foi culpa deles, amor — aviso apontando pras crianças em seu ventre. — 'Tô tentando discipliná-los, mas ninguém me escuta aqui.

— Que pai sem moral — Luanna me faz rir. — Filhos — ela toca em sua barriga também, colocando a mão por baixo da minha —, a mamãe está realmente só o pó da rabiola. Vocês ficam quietinhos e eu prometo me alimentar bem na hora da janta.

Não sei se eles vão obedecer mesmo, mas no momento tudo fica calmo outra vez. Chega a ser bizarro pensar que foi preciso a Luanna acordar para que eles parassem de se mexer. Será que eu realmente não tenho credibilidade com meus próprios filhos?

— O poder de uma mãe — digo, me aproximando dela e depositando um beijo em seus lábios secos. Ela tem um gosto amargo de remédio, mas nem me importo. Vou continuar demonstrando carinho e afeto porque é disso que ela precisa. — Como você está se sentindo?

— Cansada — ela informa com sinceridade e sua pálpebra pesa. — Estou quase pedindo remédio pra dormir.

— Você está com a barriga vazia — a lembro. Eles não dão remédios fortes quando a paciente não se alimentou direito e veio de uma madrugada difícil com mal estar e vômitos. — Você quer que eu conte uma história?

— Uma história? — Ela dá risada do que eu ofereço.

— Sim, preta. Uma história de ninar. Apesar de que não sou muito bom com isso. Posso cantar, o que você acha?

— Cantar? — Ela debocha ainda mais e eu me sinto extremamente ofendido.

— Eu também canto! Não tão bem quanto você, mas tenho um pouco talento.

— Hum — ela resmunga, se ajeitando na posição. — Então canta pra mim.

Pigarreio, dando até umas batidinhas no peito para ver se minha voz sai melhor. Luanna é uma cantora profissional, não posso passar vergonha.

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