𝟔𝟎 | 𝐏𝐎𝐃𝐏𝐀𝐇

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— CARALHO QUE HONRA!

Um dos caras exclama assim que passa pelo portão da minha casa com uma caixa de Heineken na mão e um sorriso enorme na cara.

Hoje estamos recebendo convidados ilustres aqui em casa.

Gabriel e eu, podem acreditar, fomos chamados para uma entrevista no Podpah. Minha primeira vez num podcast e numa entrevista num geral. Já me sinto famosa pra caralho. Eu não podia negar, muito menos o Gabriel. O problema é que não podemos viajar pra SP por causa da gravidez, uma viagem não me fará bem e eu estou de repouso completo.

Então, Gabriel teve a brilhante ideia. Por que eles não vem pra cá? Como Gabriel acabou criando amizade com eles, não seria incômodo tê-los aqui.

Mitico e Igão nem hesitaram. Só disseram: sábado à tarde, 'tamo aí.

E aqui estão eles, num sábado à tarde calmo e tranquilo, o sol começando a se pôr no céu acima de nós, tingindo-o de um rosa com laranja e vermelho, e uma brisa fresca vinda do mar arrepiava nossas nucas.

— Irmão! — Mitico cumprimenta Gabriel com um braço, Igão faz o mesmo. — Quanto tempo, hein, cara.

— E a mamãe dos predestinados — Igão me cumprimenta com um beijo na bochecha. — Ô, a gente pode tocar? Ou você tem aquele negócio de energia e pá e não pode tocar?

— Ê, mano. 'Cê acabou de chegar — Mitico repreende, olhando para seu amigo depois de também me dar um beijo na bochecha. — Se controla, parceiro.

— Não, mano. 'Tamo na frente da primeira dama, podendo tocar na barriga sagrada. Quero saber se posso, 'tá ligado? Vai saber se eu sou abençoado também quando eu for ter filho. — Gabriel começa a rir do que Igão diz. — Mas se não quiser, de boa. Eu não tenho noção mesmo.

— Que isso — por impulso pego a mão dele e coloco em cima da minha barriga, bem no alto onde sei que estão as perninhas agitadas de Ravi e Luna. No último ultrassom eles já estavam virados. Ravi bem encaixado, o que me deixa preocupada pra cacete. — Eles estão calminhos agora, mas é só a gente sentar pra comer que eles vão ficar agitados.

— Ixi, eu sei bem como é — Igão diz, e Mitico começa a rir de uma forma bem peculiar que me faz sorrir também. — Comer é maravilhoso. Engraçado pensar que os bebês já tem noção disso, né, parça?

— É, né? São gente que nem a gente.

— 'Tô querendo dizer porque eles nem nasceram, 'tá ligado? E já sabem que sem comida o humor é uma porra!

— É automático, pô — Gabriel avisa.

— Pode pá. Todo mundo gosta de comer.

— E esses bebês gostam de comer até demais — informo, alisando minha barriga redonda. — Não 'tô desse tamanho em vão.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now