𝟔𝟑 | 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐇𝐎𝐑𝐀

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Esse capítulo pode ter erro de informações médicas, por isso, não se esqueçam, que é tudo ficção e eu escrevi baseado em pesquisas

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Esse capítulo pode ter erro de informações médicas, por isso, não se esqueçam, que é tudo ficção e eu escrevi baseado em pesquisas. Não quer dizer que esteja correto. Obrigada e boa leitura!
O choro é livre.

LUANNA

— EU QUERO O NOME de todos que estavam naquela roda! — Gabriel está gritando com o Fabinho, exigindo tudo que ele tem direito enquanto o carro não para de me torturar. — Eu não quero saber se a gente vai ter problema com isso. 'Cê tem que entender que a gente já 'tá com um problemão, porra!

— Cara, você precisa se acalmar — Fabio pede ao dar seta e entrar numa rua com ainda mais obstáculos o que faz o carro balançar ainda mais e me causar tantas dores que eu não consigo evitar os gemidos. Estou a um dedo de começar a gritar. Meus olhos embaçam e eu sei que a dor é tanta que está me fazendo chorar.

— Me acalmar é o caralho — Gabriel começa a massagear minha costas enquanto me abraça como se isso fosse ajudar em algo, mas não ajuda com nada. Continuo com dor e em todos os lugares possíveis. — Ei, como você 'tá?

— Mal — gemo, porque nem falar direito eu consigo.

Estou com os dentes trincados e quase mordendo a língua para me conter. Sinto como se fosse uma cólica menstrual muito intensa e o meu medo é que os bebês acabem nascendo agora. Eles não estão tão desenvolvidos assim. A gravidez não está tão avançada para que eles já possam nascer.

Não está na hora ainda. Eles tem que aguentar mais um pouco.

O problema é... eles vão conseguir aguentar?

Eu tive uma queda terrível. Eu sei que aconteceu alguma coisa aqui dentro. Cai de barriga no chão.

— Seu braço não está mais sangrando tanto — ele informa, pegando o meu braço ferido que eles enrolaram a primeira bandagem que encontraram no estádio antes de me arrastarem pra dentro do carro e me levarem pro hospital às pressas. — Mais de pressa, Fábio!

Estou com tanta dor que esqueci que fui esfaqueada.

Claramente fui alvo de uma pessoa completamente mal encarada que não faz parte do jornalismo. Não pode ser nenhum daqueles jornalistas, eles não seriam tão sem noção para me atacar daquela forma podendo se prejudicar. Além, é claro, de também prejudicar a emissora para quem trabalha.

Ou seja... se não foi um jornalista, quem foi? Afinal, eu estava rodeada só de jornalistas. Ou era o que eu achava.

— 'Tamo chegando — Fábio diz, pisando o pé no acelerador, que não me causa nenhum tipo de conforto. — Aguenta só mais um pouco.

Ele está me olhando pelo retrovisor, mas nem consigo lhe dar atenção, não quando meu corpo inteiro encolhe pela dor e eu solto um grito.

— Luanna? — Gabriel se desespera, alisando minha costas e erguendo minha cabeça para me encarar. — Luanna? Fala comigo. O que foi?

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now