𝟓𝟎 | 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐎𝐂𝐎𝐒

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ME SENTO NA cama, me sentindo fraca para um caralho.

Gabriel, como um completo desesperado que eu estou descobrindo que é, se aproxima de mim com os olhos extremamente arregalados de medo.

— Luanna, pelo amor de Deus — ele segura meus braços enquanto entre num estado de choque sem saber o que fazer. — Você está bem?

— 'Tô — respondo ofegante, forçando um sorriso pra mostrar que estou bem e erguendo um joinha, mas minha mão está trêmula e isso só o deixa ainda mais preocupado.

— Meu Deus. Respira — ele pede, imitando o jeito que devo respirar. — Respira. Devagar. — Suas palavras são pausadas e engraçadas pra caramba o que mantém o sorriso na minha cara. — 'Pera.

Gabriel corre pelo quarto, abre o frigobar, pega uma garrafinha de água bem gelada e me entrega, se ajoelhando a minha frente e verificando minha temperatura.

— Você está quente, bebe um pouco de água.

— Eu 'tô bem — garanto, bebendo o quanto eu posso daquela água e me refrescando. — Só tive uma queda de pressão.

— Do nada, porra? Isso não é normal, não.

— Me levantei rápido demais e... — acho que não comi o suficiente, mas evito falar sobre ou ele vai brigar comigo e não quero ouvir esporro. A comida do hotel estava me dando nojo e eu não consegui comer. — Eu 'tô bem.

— Não 'tá, não. Vou pedir uma coisa salgada pra você — ele informa, pegando o celular do bolso e discando um número.

— O quê? — Protesto o vendo levar o celular ao ouvido. — Não, Gabriel. Vai acabar se atrasando.

— Foda-se — ele diz com a voz firme, voz de quem não vai mudar de ideia independente das minhas palavras. — Que esperem, você é mais importante.

Dez minutos depois, batem na porta e Gabriel recebe minha comida. Uma porção de batata assada e um lanchinho natural de peito de frango. Gabriel me entrega a comida e pega um suco do frigobar para eu poder beber enquanto como.

Não digo nada, apenas sorrio em agradecimento e, então, começo a me alimentar.

E eu como tudo. Tudo mesmo. Não sobra nada. Até o suco eu devorei. Puta que pariu, eu realmente estava com fome. E por que diabos aquela comida do almoço não estava tão boa quanto esse lanche?

Coloco o prato em cima do balcão e jogo os descartáveis no lixo, depois volto a me sentar na cama, onde um Gabriel muito mais aliviado está ao meu lado.

— Veio pra Marrocos pra me matar do coração, Luanna? — seu tom é brincalhão, mas há pavor exposto em cada palavra mesmo que esteja mais de boa em me ver bem alimentada.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now