𝟕𝟐 | 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎𝐒, 𝐄𝐋𝐄𝐒

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EU FICO OLHANDO para minha mão esquerda o tempo todo, cada vez mais apaixonada pelo anel de noivado que brilha em meu dedo

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EU FICO OLHANDO para minha mão esquerda o tempo todo, cada vez mais apaixonada pelo anel de noivado que brilha em meu dedo. Porque é impossível olhar para mim e não reparar naquele brilho, no anel que irradia luz em meu dedo anelar. Aquela pedrinha de diamante é extremamente bonita e todo o círculo dourado que a envolve é tão absurdamente apaixonante, que eu não consigo olhar para outra coisa.

É surreal lembrar de tudo que já vivi até chegar aqui, lembrar de todos os momentos, até os mais agonizantes ou melancólicos. Porque vou te falar, foi um drama sem fim. Puta que pariu.

Vamos nos lembrar.

Até final de outubro do ano passado, eu era só a irmã do Gustavo Scarpa, um jogador do Palmeiras. Eu era também ex do Veiga por quem fui substituída e usada como tampa buraco (assunto bem resolvido, graças a Deus, mas nunca esquecido, vale ressaltar).

Mas a visão que tinham sobre mim, incluindo a visão que eu mesma obtinha, foi bruscamente alterada do dia pra noite quando resolvi acompanhar meu irmão numa aventura no Rio de Janeiro.

Segui Gustavo para uma festa de comemoração de título de um time que nada nos representa onde eu acabei conhecendo o Gabriel, o tão famoso Gabigol.

Depois daquele dia, tudo mudou.

A gente flertou logo de cara o que consequentemente gerou isso aí que vocês já sabem.

Foi só uma foda enquanto estavámos bebâdos. Ou era pra ser apenas uma foda. Um sexo livre de compromisso. Algo totalmente casual. Afinal rivais não nasceram para ficar juntos (era o que eu achava).

Mas eu engravidei naquele dia e nós dois criamos dependência emocional um no outro. Acho que posso nomear assim, não? Ficávamos numa tortura de liga ou não liga, bora se ver ou não.

Ele chegou a vir pra São Paulo para me ver, porque, como disse, criamos dependência (sexual? Talvez) e até brigou com meu irmão, e com meu ex, que o pegaram no flagra na minha casa. Foi um bafafá do caralho. Baita confusão.

Depois disso, continuamos nessa de querer nos ver, e eu me mudei pro Rio, não para ficar com ele, mas porque comecei a trabalhar por lá fazendo o que amo que é cantar. Eu só não imaginava que a profissão dos meus sonhos iria me desgastar tanto. Parando para pensar, tudo ficou mais intenso pelo fato de eu já estar grávida, eu só não sabia disso ainda.

Fui descobrir a gravidez meses depois, na final da Copa do Mundo pra ser mais exata. O mundo descobriu naquele dia também e o caos só aumentou. Porque minha vida é claramente movida a caos, acho que vocês já perceberam.

Comecei a morar com o Gabriel pelo bem estar do bebê em minha barriga, depois brigamos e eu voltei pra SP e comecei a morar com o Veiga. Qual a lógica disso? Não sei, mas foi o que aconteceu.

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