𝟒𝟓 | 𝐃𝐄𝐑𝐑𝐎𝐓𝐀 𝐄𝐌 𝐃𝐎𝐁𝐑𝐎

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PERDEMOS.

E a primeira derrota do ano não podia ser diferente. Num jogo que foi foda pra caralho desde o primeiro segundo. Estou dizendo isso porque mergulhei de cabeça em busca desse título. Eu precisava ganhar. Fiz o que eu pude.

Mas os filhos de uma puta de verde meteram quatro malditos gols em nós. Que inferno.

— A gente fez um bom jogo — diz Cebolinha, tentando atrair minha atenção pois sabe que eu não estou mais nesse mundo. Minha mente está longe, bem longe.

Não quero pensar nessa derrota, não agora quando estou com o sangue fervendo de ódio. Preciso me acalmar. E o melhor jeito de fazer isso é encontrando um rosto em particular.

Ergo a cabeça e começo a caçar uma linda morena pelas arquibancadas. Só em ver o rosto lindo da Luanna e eu já vou me sentir muito melhor.

Mas ao invés dela, eu dou de cara com o infeliz branco que a persegue.

Observo Veiga conversar com os jornalistas depois de receber a tacinha de craque do jogo. Filho de uma puta do caralho. Já não basta meter dois gols no meu time, e ainda é nomeado como a estrela da partida. Vontade de meter um soco nessa cara de playboy dele.

Estou tão pilhado com tudo que sinto que nem penso ao me aproximar, deixando o Cebolinha falando sozinho e aproveitando o curto momento em que o playboyzinho não está rodeado de gente.

— Ô seu imbecil! — Bufo com a voz firme, o obrigando a virar na minha direção com a maior cara de tacho. — Quando disse que ia resolver no campo, 'tava falando sério. Mas acho que esqueceu que aqui a conversa é diferente.

Veiga me analisa brevemente, ficando sério.

— No campo não tem conversa — diz friamente, o olhar cansado e a expressão de quem está pra pouca conversa.

Maravilha, se eu for arrebentar a cara dele, pelo menos estarei em vantagem já que ele parece tão exausto que no primeiro soco desmaia.

— Então qual foi daquela comemoração, porra? — pergunto, elevando o tom de voz e o deixando ainda mais sério, talvez um tanto confuso. — Ficou maluco?

— Me fala, em qual delas eu fiquei maluco? — ele pergunta, consigo ver um sorrisinho de deboche surgindo naquela cara de mimado. — Quando eu chutei a bandeira na cara da sua torcida ou quando eu homenageei a Lu?

— É melhor que você fique bem longe dela — aponto um dedo pra cara de Veiga.

Mas não é que o desgraçado não se intimidou. Pois é, ele dá um passo pra frente de forma que meu dedo encoste em seu rosto. Tornando da minha ameaça uma afronta.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now