𝟒𝟏 | 𝐄𝐍𝐂𝐀𝐑𝐀𝐑 𝐀 𝐑𝐄𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄

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A VIAGEM DE VOLTA pra SP foi rápida e, de certa forma, tranquila se não fosse pela dor terrível em minha cabeça e esses malditos enjoos que me fizeram xingar o pobre do meu irmão a cada palavra que ele dirigia a mim

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A VIAGEM DE VOLTA pra SP foi rápida e, de certa forma, tranquila se não fosse pela dor terrível em minha cabeça e esses malditos enjoos que me fizeram xingar o pobre do meu irmão a cada palavra que ele dirigia a mim.

Coitado, ele está puto comigo porque eu destruí o sonho dele de treinar com um profissional e quem sabe virar um deles, e, ainda por cima, não expliquei o motivo. Não iria dizer ao meu irmão que eu fui feita de idiota.

O melhor que eu faço referente ao que Fabinho me disse é esquecer. E quanto ao resto eu... eu não sei o que fazer. Seria muito mais fácil seguir minha vida se não tivesse um bebê dentro de mim.

Lucas pega um uber pra casa depois que saímos do aeroporto, e eu vou direto para o meu apartamento porque é o lugar mais óbvio que eu deveria estar. O lugar onde eu sei que eu vou conseguir deitar minha cabeça num bom travesseiro, fechar os olhos e fingir que essas últimas semanas nunca aconteceram.

Mas assim que piso naquele hall de elevadores e chamo por um, eu não consigo entrar quando as portas são abertas. Algo dentro de mim me impede. Não. Não me sinto pronta pra isso. Não sei se ficar sozinha em casa vai ser o ideal pra minha cabeça, e eu também não sei se quero ter a presença da minha família. Na verdade, eu não sei nada no momento. Tudo está tão confuso.

Só sei que ao invés de subir pra minha casa, eu desço as escadas e caminho até o estacionamento no subsolo. Ainda bem que eu sempre ando com a chave reserva. Coloco minha mala no banco traseiro, entro no carro e dou partida. Dirigindo pra longe.

Bom, longe não é como eu descreveria porque o grande problema no momento é não saber pra onde ir.

Então eu estou dirigindo pra lugar nenhum.

Passei no Méqui e pedi um MilkShake de morango só para manter minha barriga cheia enquanto continuo dirigindo em círculos por São Paulo.

Estou passando por uma avenida conhecida quando paro no sinal vermelho e observo o prédio bem ao meu lado.

Meu peito se aperta, mas uma ideia maluca surge em minha cabeça.

Uma ideia maluca que eu faço o que? Isso mesmo, eu decido executá-la.

— Lu — Raphael Veiga diz assim que abre a porta do seu apartamento.

Ele não esbanja surpresa. Afinal, falei com ele minutos antes de aparecer aqui para saber se eu podia vir pra sua casa. Vai saber se ele está acompanhado, não quero atrapalhar.

Na verdade, eu só quero um lugar pra dormir que não seja a minha casa que é muito perto da casa do Gustavo e da Sarah. Eles me conhecem bem demais para não saberem quando as coisas não estão bem. Tudo que eu menos quero é explicar o que aconteceu na casa do Gabriel.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now