𝟓𝟒 | 𝐂𝐇𝐀́ 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐋𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐏𝐓.𝟐

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🔓 sem meta hoje, mas se vocês comentarem bastante, volto às 20hs com um bonus de postagens de Insta e twitter 🔓

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VERMELHO E VERDE.

Se tem como tudo se encaixar e fazer sentido com apenas duas cores colorindo o céu, acaba de acontecer.

Me sinto preenchida enquanto ouço gritos de comemoração. As pessoas ao meu redor estão gritando, desejando felicidades, demonstrando alegria e afeto. Estão festejando enquanto o céu muda de cor.

Alguém me abraça, me tira do chão e me rodopia pelo ar.

Mas eu não consigo entender e nem raciocinar direito quem pode ser. Nada parece ser real a não ser aquele maravilhoso fato colorindo o céu.

Eu só consigo pensar nos meus filhos.

Na Luna e no Ravi. Nesses bebês crescendo dentro de mim.

Agora eu sei o que eles são. Eu sei que é uma menininha e um menininho. Eu sei que serão esses dois que correrão pela minha casa, farão bagunça, irão destruir meu lar e, ao mesmo tempo, serão tão amados por mim. Porque eu já amo esses bebês. Meu coração dói e eu sinto como se ele fosse explodir dentro de mim. Me sinto ansiosa e feliz. Me sinto preenchida.

São esses dois serzinhos que crescerão e me irão me chamar de mamãe.

Gabriel tinha razão. Ele sabia o sexo dos bebês. Ele sabia que era a Luna e o Ravi que eu estou gerando. Ele acertou. Claro que acertou. Enquanto me dou conta de que Gabriel realmente tinha razão, eu percebo que estou nos braços dele.

Ele está me abraçando enquanto olha para o céu.

Seus olhos estão marejados. E as lágrimas estão escorrendo, mas há um sorriso tão verdadeiro em seus lábios que isso é suficiente para me fazer sorrir.

— Ravi e Luna — ele me encara para prestar atenção no que falo e é em ver seus olhos que consigo notar o brilho claro em suas pupilas dilatadas. Gabriel não está só emocionado, ele está realizado. — Você acertou.

— Claro que eu acertei, né, preta? — E nem mesmo num momento emocionante, ele consegue abandonar o próprio ego. — São meus filhos, acha mesmo que eu não saberia o que são? Não sou uma mãe maluca que acha que 'tá grávida de duas meninas. Onde já se viu?

— Seu idiota — dou um tapa em seu peito, mas ele me surpreende ao agarrar meu rosto e me beijar.

Não foi um simples beijo. Foi um beijo de amor. Porque é isso que estamos sentindo agora. O coração quente. A sensação eletrizante de alegria, os olhos cheios de lágrimas e uma estranha paz se assentando no peito.

— Obrigado, Luanna — ele diz, de repente, ao afastar o rosto brevemente do meu para olhar no fundo dos meus olhos enquanto passa o polegar pelas minhas bochechas, não só para me acariciar como parar secar as lágrimas que escorrem sem que eu nem consiga controlá-las.

HOTEL CARO ━ gabigolWhere stories live. Discover now