cap. 25

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Maratona 3/5

Marreta narrando...

Papo reto mesmo operação vejo na hora e no momento errado, tudo certo pra eu buscar minha carga de milhões, já tava interessado, armamentos novo, drogas nova tudo importado

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Papo reto mesmo operação vejo na hora e no momento errado, tudo certo pra eu buscar minha carga de milhões, já tava interessado, armamentos novo, drogas nova tudo importado.. é só progresso pro meu complexo, entendeu? Porque não adianta nada eu não investir, criando mó favelão cheia das paradas, cheia de evento bom e os mlk ficaram com umas armas tilti não rola. 

Essas porras crescem o olho no complexo dos outros e o que tava maior paz tinha virado o caos, quase 5 e pouca da manhã eles brotando. Vários moradores já na rua pra trabalhar, eu já tava pela rua com o Rato, meu carro já tava imbicando a principal quando o rádio começou falatório e os fogos subindo. Voltei de ré com tudo subindo pra boca principal, taquei o carro em uma rua menos movimentada e pá. Peguei meu fuzil colocando de lado, botei 2 pistola na cintura e fui pra laje que sempre fico. Não sou de cair pelas ruas pra trocar tiro com polícia porque não conhecem meu rosto, só sabem meu vulgo. Então o quanto eu puder evitar deles saberem que eu sou, eu vou evitar.

Só permiti a troca quando a rua tava vazia de novo, aí não teve pra ninguém, deixei meus mlk brincar com a cara deles. Mas também não estavam fracos não, o mais estranho disso tudo é que é uma operação fantasma, tá ligado? O batalhão fechadão com a gente tava no escuro po, sabendo de nada.. mandei brotarem mesmo assim, ganha muito pra não fazer nada..  helicóptero e os caralho brotou e eu nem tava mais entendendo nada, tinha cessado os tiros, eles estavam por um lado da favela andando, sendo monitorados e meus cria do outro lado, pronto pra qualquer k.o..

Até me passarem a visão que eles estavam nas lajes na rua da minha mãe, mandei irem pra lá..  até que eu saiba a mando de quem é essa operação, não pode respingar em nenhum dos meus. Eu tava até tranquilo po, papo reto sem pressentimento ruim, sem nada até Lorena me ligar falando que aquelas porra pulou na casa dela e o tal do Pedro tava.

No dia que ele apareceu pela minha vó, eu avisei que se ele botasse de abusadão atrás dela ele ia tomar po, ia conhecer o Marreta. Não avisei ninguém,desci a laje e imbiquei no primeiro beco de cantinho. Quando cheguei na rua de trás da casa delas, já subi na laje contrária que eles subiram, toda hora eles olhavam pra lá. Fiquei reparando neles por um bom tempo, até meu olhos encontrar ele andando de um lado pro outro com a mão na cabeça, tá com medo pq tá encurralado po, esperei ele virar de costas e meti um tiro na perna. Poderia ter sido na cabeça? Poderia, mas Lorena ia querer sumir dali sabendo que morreu alguém ali dentro.

Até nessas horas eu estava pensando nessa filha da putava que só menospreza meu coração, mas aí voltou os tiros de novo, mandei tocar bala em cima mesmo.. quando eu vi que era tudo pano de bunda, nada a oferecer, mandei recuar e deixar eles vazarem.

Quando ouvi os fogos mesmo desci da laje dei uma ronda pela favela pra ver o estrago mas até que morto não tinha, mas ferido tinha uns mlk bom.. vou tirar Lorena de lá deixar na minha mãe, mandar lavarem lá a casa dela, trocar portão e depois els volta..

Ultrapassando Limites.Where stories live. Discover now