bts | comédia romântica | hétero
"Eu sempre achei que o amor, era algo raro de se acontecer. Que estava muito longe da minha realidade.
Nunca pensei que me apaixonaria, ou que, muito menos, mais de uma pessoa se apaixonaria por mim. "
imagine bts...
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"E só com aquele simples contato, eu já me sentia mais segura, mais amada. Pois bastava que Jimin estivesse do meu lado, que meu coração já se sentia aquecido outra vez."
(...)
Mas voltando a realidade, não poderia negar em como contava com Jimin naquele momento. Eu estava finalmente de volta, e a última coisa que queria nessa noite, era trazer todas aquelas lembranças de volta a minha cabeça.
Tenho Jimin como amigo desde o jardim da infância, e não me impressiono em dizer que tanto sua personalidade meiga e gentil do qual o encontrei, nunca escondera o seu lado super protetor para com aqueles próximos de si. Mas devo admitir que, desde que pude encontrar o dito cujo, chamado Kim Taehyung, o lado defensivo de meu melhor amigo, passara a se fazer presente com uma frequência bem maior.
Já no ensino médio – quando conheci Taehyung – Jimin, obviamente, fora o primeiro a me alertar sobre ele, para não me aproximar, entretanto, vi que ele tivera razão tarde demais.
E como um efeito colateral por tudo que passamos naquela época, não posso reclamar de sua reação defensiva, quando ouve o seu nome.
Mas, acima de tudo, agradeço tanto por ele ainda estar ao meu lado, por tudo que aguentou, que não pude fazer nada a não ser ficar ainda mais próxima dele, ao longo de todos esses anos que nos conhecemos. Que tanto, após nossa faculdade – uma época que não me orgulho muito – decidimos permanecer próximos. Ele, aparentemente, sendo minha babá pessoal – coisa que agradou muito meus pais, inclusive – porém, por razões econômicas obvias, não moramos no mesmo prédio, já que nem de longe eu teria condições de se quer pagar um terço que Jimin paga por este apartamento de luxo.
E por tudo que ele suportou por mim, não posso o privar da preocupação excessiva quando soube que encontrei com uma das pessoas que mais me prejudicaram.
(...)
− Acredite em mim. − Falei, querendo me mostrar positiva. − Nada aconteceu. E nem vai acontecer. − Confirmei, passando as costas de minhas mãos suavemente sobre seu rosto, desejando que ele se tranquilizasse. − Agora, o mais importante...− Esbocei um sorriso ao lembrar de como, enfim, animar o ambiente novamente. − ... E o meu chocolate? − Não resisti em apertar aquelas bochechas cheias quando ele me olhou confuso, mas, ainda emburrado pelo seu interrogatório. − Não acredito que esse príncipe esqueceu que minha digníssima Pessoa precisa de seus mimos?! − Assistia seus olhos se comprimirem enquanto uma gargalhada ecoava pela casa e não demorou até que os braços alheios se envolvessem em minhas costas, formando um abraço.
− Mas agora não vai ser possível, grande majestade. − Finalmente pude capturar um sorriso se formando em seu rosto. − Pois estou com muitas saudades! − Me apertou entre seus braços, eu gargalhei em resposta. − E não conseguirei livrá-la tão cedo deste seu príncipe carente por atenção. − Não pude deixar de sorrir, mais uma vez, ouvindo aquele Jimin, que insistia em falar de uma forma ridiculamente pomposa e mimada ao meu ouvido.
Porém, com um pouco de esforço – e muita força de vontade, para querer sair por conta própria daquele peitoral firme e braços macios demais para minha sanidade mental – pude sair daquele sofá.
− Deixe, que eu mesma farei, seu carente irreversível. − Afastei do seu encalço e segui para a cozinha.
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