Capítulo 59: "Sadismo"

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Eu entraria no seu jogo, brincaria junto com ele e fingiria cair nos seus planos, até que ele se cansasse e finalmente me deixasse em paz ou desistisse, na melhor das opções

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Eu entraria no seu jogo, brincaria junto com ele e fingiria cair nos seus planos, até que ele se cansasse e finalmente me deixasse em paz ou desistisse, na melhor das opções.

Não importa o que ele fizesse, a partir daquele momento, eu estaria no controle.

(...)

Na manhã seguinte, quando finalmente acordei, daquela noite que mais parecia um pesadelo interminável, minha mente se tranquilizou assim que entendi como a noite passada foi um maldito de um grande blefe.

Na verdade, assim que entrei naquela sala estúpida, vi como Kim Namjoon estava completamente despreparado – onde até mesmo marcou uma conferência às pressas com o nosso representante de Toronto, para tentar me convencer que realmente tinha algo inadiável para se fazer aquela hora da noite – caso eu realmente tivesse aceitado sua intimação abusiva. Afinal, se parasse para pensar, por que aquele homem iria me querer por perto, sem nenhum motivo aparente?

Estava bem claro, que ele tinha um único e exclusivo objetivo naquela noite: me fazer desistir, ou melhor, me fazer implorar para ele. Afinal, era desta forma que todos debaixo dele se portavam, com uma passividade esmagadora que só fazia o ego daquele CEO prepotente inflar ainda mais.

Kim Namjoon queria me ver voltar ao meu lugar, me ver implorar por uma chance ao seu lado – desta qual eu já recusei – ou implorar para que ficasse longe, como se ele fosse um ser superior do qual não suportaria me aproximar.

Mas isso seria a última coisa que ele conseguiria de mim agora.

Não quando ele estava amplamente disposto a me conquistar, custe o que custasse. Onde ele esperava que eu me mantivesse naquele pequeno molde, que me forcei a manter, de secretaria obedientemente passiva a sua disposição, do qual limitava minhas opiniões e vontades a serem estritamente profissionais, e que, por alguma razão distorcida que ele tinha ao meu respeito, pensa que sou a mesma, independente da abordagem que ele tentasse impor comigo.

Porém, agora seria diferente. Não importava qual método ele usasse, eu estaria à frente. Não da mesma forma sádica e perversa que ele impunha, mas com uma sutilidade passiva agressiva do qual ele sempre subjugava.

(...)

Quando cheguei ao escritório naquela manhã – uma hora mais cedo, como Namjoon havia exigido – fingi que nada havia acontecido. Pois mesmo tendo menos de quatro horas de sono daquela noite, cobrir todos os possíveis traços de olheiras que poderiam florescer em meus olhos, para que não desse nenhum sinal de vitória para meu maldito chefe.

Ele havia me pegado desprevenida ontem, com toda aquela preparação, mas, eu não cairia naquilo novamente. E acima de tudo, sabia exatamente como ele continuaria.

Com o seu maldito sadismo.

Aquele era o mais perigoso de todas as suas táticas, porém, que todos os funcionários já conheciam e tentavam evitá-la a qualquer custo, então, eu deveria tomar cuidado para me manter paciente enquanto ele não desistisse.

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