Capítulo 68: "Incidente"

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Com meus olhos fechados – em antecipação pela queda que felizmente não aconteceu – somente pude ouvir um grande coro de pessoas surpresas acompanhando com luzes de flashes – tão fortes que me incomodavam até olhos fechados

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Com meus olhos fechados – em antecipação pela queda que felizmente não aconteceu – somente pude ouvir um grande coro de pessoas surpresas acompanhando com luzes de flashes – tão fortes que me incomodavam até olhos fechados. E quando eu os abri, ainda confusa com toda aquela comoção repentina, dei de cara com o aquele caro sobretudo, agora sujo com a bebida que eu tinha acabado de derramar.

(...)

− Você está bem? − Meus olhos focaram mais para cima, onde o suposto dono da roupa mais cara que já vi na vida estava, e no mesmo instante meu cérebro não pode deixar de se questionar "aquilo era real?"

Pois aquela criatura não poderia ser um simples ser humano!

 "Será que caí, torci o pescoço, fui direto para o céu e agora estou falando com um anjo?"

O rosto perfeitamente assimétrico, pele lisa e livre de qualquer mancha, os olhos e lábios em completa harmonia com as linhas de sua face... E que lábios são aqueles?! Por acaso fui enganada e Deuses gregos realmente existem e estou encarando o próprio filho de Afrodite neste momento?

Eu estava, na forma mais simples de se dizer: embasbacada.

Realmente, não era à toa toda aquela comoção por causa dele.

Volto a pensar de forma racional novamente quando passo a enxergar uma mão alheia passar em frente aos meus olhos, enquanto ainda sentia aquela divindade em forma humana me segurar em seus braços. Mas só me despertei por completo ao ouvir o som da buzina – ainda mais insistente – do taxista inconveniente, e no mesmo instante, eu já pulava dos braços daquele estranho para ficar de pé.

− Me desculpe...! − Exclamei, enquanto lutava para realinhar meu vestido rapidamente, não tinha tempo para ficar encarando um cara bonito em um dia tão importante. − E obrigada! − Com ainda mais agilidade, fui capaz de abrir minha bolsa e tirar o cartão de visitas da empresa. − Por favor, ligue para esse número e diga o que aconteceu, para que eu possa lhe ressarcir pelo casaco. − Entreguei o cartão para o rapaz, evitando olhar muito para o seu rosto, que parecia no mínimo confuso e fiz menção de me afastar quando acabei sentindo um aperto em meu braço.

− Você pode ao menos me dizer o seu nome? − Virei meu rosto para encarar sua mão sobre meu braço, e da forma mais delicada possível o afastei, não dando muita atenção à sua pergunta desnecessária. Afinal, tinha coisas muito mais importantes para me preocupar agora.

− Me desculpe, mas estou extremamente atrasada para um compromisso muito importante, então... − Me justificava ao tentar me afastar, porém, quando dei mais um passo à frente, fui impedida novamente.

− Mas eu devo ao menos lhe pagar pela bebida. − O rapaz afirmou como se isso fosse algo de extrema importância; e eu quase revirei os olhos, não tendo muita paciência para lidar com aquilo.

− Não se preocupe com isso... − Consegui responder com o pouco da paciência e simpatia que me restava. − Agora, se me permite... − Com igual delicadeza, removi sua mão de meu braço e sem perder mais tempo, e, ignorando todos os rostos chocados da multidão que ainda nos assistia em silêncio, corri apresada em direção ao táxi cujo o motorista estava preste a me esganar com os olhos.

 − Com igual delicadeza, removi sua mão de meu braço e sem perder mais tempo, e, ignorando todos os rostos chocados da multidão que ainda nos assistia em silêncio, corri apresada em direção ao táxi cujo o motorista estava preste a me esganar com o...

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N/A: eu não desperdiçaria uma oportunidade dessa

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