Capítulo 56: "Plano"

123 17 6
                                    


"Caminhei lentamente em direção a saída daquela imensa sala, podendo enfim respirar aliviada mais uma vez, todavia, mesmo sem nenhum de nós pudesse perceber, fora naquele exato momento que o coração de meu chefe começou a bater

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

"Caminhei lentamente em direção a saída daquela imensa sala, podendo enfim respirar aliviada mais uma vez, todavia, mesmo sem nenhum de nós pudesse perceber, fora naquele exato momento que o coração de meu chefe começou a bater."

(...)

A noite estava sem lua, e devo acreditar que a noite parecia estar tão carente de luz quanto a minha mente naquele exato momento. Era quase dez horas da noite, e se eu realmente estivesse tendo meu dia como havia planejado, a essa hora, eu já estaria me preparando para mais uma boa noite de sono, após algumas horas de fofocas e um bom jantar em companhia com minha melhor amiga.

Mas não, isso parecia muito bom para ser verdade, pois, parecia que, por eu ter uma vida normal demais – sem muitas emoções e tristezas – o universo repentinamente resolveu, trazer todos os meus problemas à tona e me enlouquecer de uma vez!

Estava andando em círculos a quase meia hora no chão da sala de estar de minha colega – enquanto a mesma estava quase tonta ao me assistir naquele estado de completo desespero – enquanto previa o que seria de minha vida agora.

− O que eu faço? O que eu faço? − Murmurava para mim mesma em confusão.

Tinha a plena certeza que após toda aquela reviravolta que acontecera em meu trabalho hoje à tarde – contando com propostas, casamentos e a implícita ameaça de meu chefe – eu deveria estar deveras orgulha de minha atitude firme e decida em frente aquele poderoso magnata.

Mas é aí que vocês se enganam meus caros, pois – enquanto eu praticamente fazia um buraco no carpete alheio de uma casa que nem se quer era a minha – assim que saí daquele prédio, e finalmente marquei meu ponto do dia, e voltei para minha casa e me dei conta da minha simples realidade, vi como aquilo poderia se tornar um verdadeiro inferno!

E que na verdade, eu estava morrendo de medo do que aconteceria comigo, depois de recusá-lo, e simplesmente não tinha a menor ideia de como confrontá-lo!

E eu deveria saber. Devia. Conhecendo Namjoon como conheço, eu deveria ter notado como aquele tipo de "desafio" naquela situação, deixava tudo mais convidativo para ele. Sabendo até mesmo de seu histórico em negociações, eu deveria saber como ele nunca desiste de uma disputa, até que ela seja ganha.

Como a pessoa tão analítica como sempre me forcei a ser, em todos os meus anos de trabalho ao seu lado, eu tinha o dever de saber que não poderia brincar com ele, ou até mesmo provocá-lo.

Eu sabia como deveria agir, e mesmo assim não o fiz. Não fiz por causa do bendito princípio de decência e moral que mantinha. Mas no que isso me ajudaria agora?!

Mas eu só tinha que pensar – pensar muito – afinal, eu o conhecia, sabia como ele assimilava as coisas – naquela sua mente genial e diabólica –, e tinha de estar preparada, para com o que quer ele viesse me confrontar.

− É sério garota, você está começando a me assustar... − Minha amiga murmura ao voltar da cozinha com uma xícara de chá. − Você nem terminou de me contar a fofoca, e além de afundar meu tapete, passou a falar sozinha agora... − Ela se sentou em seu sofá, me fazendo sinal para me juntar a ela.

Hye-jin*, você não entende... − Falei lamuriosa, pois mesmo depois de tanto pensar, ainda não tinha ideia de como agir com o maldito problema que arranjei.

− Sim, você ficou presa no elevador com seu chefe rabugento, e daí? − Ela deu de ombros, começando a comer a pipoca que tinha feito a pouco na cozinha.

− E daí, que não foi só isso... − Suspirei arrependida, não acreditando que contaria isso a ela.

− Uh! E o que mais aconteceu? − De repente parecia que minha história substituiria o filme de suspense que planejamos assistir hoje à noite, e Hye-jin passou a comer animadamente a pipoca em seu colo.

− Bom... Eu não posso dizer como e o porquê, mas... − Afinal, mesmo depois da rápida discussão que tive com Namjoon, ainda tive de ser encaminhada para sua manada de advogados, que me fizeram assinar um acordo de confidencialidade sobre o problema de saúde do CEO. − Eu... Eu...

− Vai, garota! Desembucha! − Me apressou, parecendo bem irritada, e eu gritei de uma vez.

Eu beijei o meu chefe!

− Eu beijei o meu chefe!

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

N/A: creio que essa será a atualização que poderei fazer antes de voltar do recesso, é algo curto, mas ao menos pude introduzir uma personagem que estava ansiosa para mostrar (e lembrem bem dela, pois ela  será bem importante bem na frente da hist...

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

N/A: creio que essa será a atualização que poderei fazer antes de voltar do recesso, é algo curto, mas ao menos pude introduzir uma personagem que estava ansiosa para mostrar (e lembrem bem dela, pois ela  será bem importante bem na frente da história) porque não tinha como eu escolher outra pessoa para ser a melhor amiga atrevida da protagonista.

Meus Sete Clichês | BTSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora