bts | comédia romântica | hétero
"Eu sempre achei que o amor, era algo raro de se acontecer. Que estava muito longe da minha realidade.
Nunca pensei que me apaixonaria, ou que, muito menos, mais de uma pessoa se apaixonaria por mim. "
imagine bts...
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Porém, depois de um tempo, consegui a aprender a ignorar, e por fim, Min Yoongi se tornou simplesmente o cara mal-educado que eu fazia questão de evitar.
(...)
E deixando um pouco desses assuntos de lado, pois um dos únicos benefícios que essa grande e cansativa faxina faz – além de deixar uma casa extremamente limpa e cheirosa – é diminuir meu nível de estresse. E de forma alguma que, pensar naquele antipático do andar de baixo melhoraria meu humor – pois mais bonito que seu rosto fosse – então, voltei a me concentrar em limpar a grossa camada de poeira que via nos móveis da sala de estar.
(...)
Depois de longas horas de limpeza, meu corpo estava levemente dolorido por conta da faxina, mas, nada que um bom banho não resolvesse.
Já me dirigia ao banheiro, aliviada pelo dia de serviço puxado – que na verdade, deveria ser o meu dia de folga – estar praticamente terminado. Porém, quando ainda me enrolava na toalha, ao ir em direção ao meu minúsculo banheiro, que, ao passar para a segunda parte do box que me deparei com uma das coisas mais horripilantes da face da terra:
Uma rã bem ao lado do ralo.
Pulei de forma desesperada para fora do banheiro, fechando a porta em um impulso tão grande que pude sentir o ferrolho da mesma ranger. Sem saber exatamente o que fazer, corri rapidamente para o interfone conectado a portaria, e assim que atenderam, gritei por socorro antes que o porteiro tivesse a chance de me perguntar qualquer coisa.
E assim bati o fone no gancho, por alguma razão incoerente – como o meu medo por anfíbios minúsculos – me ocupei em empurrar quantos móveis possíveis em frente a porta do banheiro, como se tivesse prendendo algum tipo de ogro e não uma minúscula – porém, assustadora – rã.
Poucos instantes depois, pude ouvir batidas apressadas na porta – sinto até pena do pobre porteiro, que deveria ter subido todo o lance de escadas nesta velocidade e imaginei se não deveria ter falando de forma tão descontrolada no interfone – corri e abri a porta com a mesma agilidade, entretanto, ao invés de ver o senhor de – mais de – meia idade, me deparei com Min Yoongi, que, no momento que dei passagem, correu alarmando para dentro de casa, parando exasperado no centro da sala, olhando apressando ao redor como se procura-se por um incêndio.
Meu pânico amenizou momentaneamente, e deu lugar ao questionamento ao ver aquele antipático parado bem no meio da minha sala.
− O que você está fazendo aqui? − Questionei acusadora, tentando também assim ignorar meu constrangimento por estar somente de toalha a sua frente.
− Eu... − Pausou, só agora se dando conta de qual apartamento entrara.
E assim, ele pareceu dar atenção para mim pela primeira vez desde que entrara, seus olhos estavam levemente arregalados e pareciam estar perdidos e confusos, o que já era novidade o suficiente, se tratando dele.
− Eu recebi um pedido de socorro vindo deste apartamento, então... − engoliu em seco e voltou a expirar pela boca, querendo recuperar a respiração ainda desregulada. − .... Eu vim para cá o mais rápido que pude. − Cruzei meus braços não aceitando sua resposta, já que isso não justificava o porquê dele estar aqui. − O porteiro está de folga, e me pediu para ficar no seu lugar... − continuou a falar com se basicamente respondesse os meus pensamentos. − .... Por isso estou aqui. − O vi coçar sua própria nuca, sendo só minha impressão ou não, ele parecia sem graça.
Ficamos nos encarando por poucos segundos, quando percebi que seus olhos que a pouco só pareciam preocupados ao vistoriar o apartamento, focaram em minha direção, ou melhor, no meu corpo, mal coberto pela toalha. Assim que notei, instintivamente tentei esticar o não tão longo pano em volta de meu corpo e pigarreie com a garganta, me mostrando tanto constrangida como irritada.
− Em... − com o mínimo de respeito que ele ainda devia ter, Yoongi voltou a falar ao desviar seus olhos novamente. − Em que posso ajudar?
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N/A: não sei se é uma grande novidade, mas, estou formatando os dialogos de forma diferente, e, provavelmente, apartir de agora talvez consiga atualizar a história com mais frequência. Torçam por mim
